ESCOLIOSE E SUAS BASES GENÉTICAS / SCOLIOSIS AND THEIR GENETIC BASIS

Leilane Freitas Rocha, Natália Vitorino, Daniela Parente

Resumo


Introdução: O presente artigo tem como objetivo descrever a etiologia genética da Escoliose Idiopática e enfatizar também a Escoliose Congênita, visto que, essa última, apesar de não está ligada diretamente à hereditariedade, é influenciada por fatores relacionados. Material e Métodos : Trata-se de revisão de literatura baseado em textos encontrados nas bases de dados SCIELO, LILACS e MEDLINE. Resultados: Foram encontrados 45 artigos e destes selecionados 15, nos idiomas Português, Inglês e Espanhol, datados de 2000 a 2013. Resultado: A princípio, são discutidas as causas primárias e generalizadas da Escoliose. Posteriormente, são descritas as causas e características genéticas da Escoliose Congênita e da Escoliose Idiopática. Conclusão: Percebe-se que se existem comprovações acuradas e corroboradas que a etiologia da Escoliose é genética, mas não suficientes para determinar onde está a herança genética. O que se pode dizer com precisão é que a Escoliose Congênita é mais influenciada por fatores extrínsecos e a Escoliose Idiopática por fatores intrínsecos.

Palavras-chave: Escoliose. Idiopática. Adolescente. Congenital. Genética.

 

ABSTRACT

Introduction: This article aims to describe the geneticetiology of Idiopathic Scoliosis and Congenital Scoliosis also emphasize, since the latter, although it is not directly linked to heredity, is influenced by factors related. Methodology: This is a literature review based on texts found in the data bases SCIELO, LILACS and MEDLINE databases. Results: Found 45articles andselected15of these in Portuguese, English and Spanish languages​​, dating from 2000 to 2013. Results: At first, the primary and general causes of Scoliosis are discussed. Subsequently described the causes and genetic characteristics of Congenital Scoliosis and Idiopathic Scoliosis. Conclusion: It is noticed that there are accurate and substantiat edevidencet hat the etiology of Scoliosisis genetic, but not enough to determine where the genetic inheritance. What we can say with accuracy is that Congenital Scoliosisis more influenced by extrinsic factors and the Idiopathic Scoliosis for intrinsic factors.

Keywords: Scoliosis; Idiopathic; Adolescent; Congenital; Genetic.

 


Palavras-chave


escoliose; idiopática; adolescente; congênita; genética;

Texto completo:

PDF

Referências


BATRA, S; AHUJA, S. Congenital scoliosis: management and future directions. Bélgica, Acta Ortho paedica Belgica, v. 74, p. 147-160, 2008.

CURTO, D. et. al. Variações na apresentação fenotípica da EscolioseIdiopáticado adolescente. São Paulo, Revista Coluna/Columna, v. 9, n. 1, p. 19-23, 2010.

DOHNERT, M. B; TOMASI, E. Validade da fotogrametria computadorizada na detecção de EscolioseIdiopática adolescente. São Carlos, Revista de Fisioterapia Brasileira, v. 12, n. 4, p. 290-297. Jul/Ago, 2008.

EROL, B. et. al. Etiologyof Congenital Scoliosis. Filadélfia, EUA, Jornal de Ortopedia da Universidade da Pensilvânia, v. 15, p. 37-42, 2002.

FERAIORNI, J. et al. Avaliação da Escoliose e seu risco evolutivo em três crianças com síndrome de Marfan. São Paulo, Revista Pediatria Moderna, v. 45, n. 5, p. 172-184, 2009.

GODINHO, R. R. S. et al. Mensuração da curva escoliótica pela técnica de Cobb intraobservadores e interobservadores e sua importância clínica. São Paulo, Revista Coluna/Columna, v. 10, n. 3, p. 216-220, 2011.

HEBERT, S. Ortopedia e traumatologia: princípios e prática. 4ª Edição. Porto Alegre: Artmed, 2009.

MIYAKE, A. et. al. Identification of a susceptibility locus for severe adolescent Idiopathic Scoliosis on chromosome 17q24.3. São Francisco, EUA, Revista PLOS ONE, v. 8, n. 9, p. e72802, set., 2013.

PEDRALS, J. G; MARCUSON, K. W.; GALLEGOS, V. H. Escoliosis y síndrome de Prader-Willi: a propósito de 5 casos intervenidosquirúrgicamente. São Paulo, Revista Coluna/Columna, v. 11, n. 2, p. 127-130, 2012.

PÉREZ, M. E. D; CEBALLOS, E. L; NUÑÉZ, R. A; Síndrome de Marfan: diez años de experiencia. Matanzas, Cuba, Revista Cubana de Ortopedia e Traumatologia, v.14, n. 1-2, p.108-111, 2000.

SÈZE, M; CUGY, E. Pathogenesis of idiopathic scoliosis: A review. Elsevier Masson, Annals of Physical and Rehabilitation Medicine, v. 55, p. 128-138, 2012.

TERUEL, A. et al. Congenital scoliosis: Review of principal Causes and imaging findings. In: Congresso Europeu de Radiologia, 2013. Pôster C-2428. Viena, Áustria: Sociedade Europeia de Radiologia, 2013.

TROVÓ-MARQUI, A. B. et. al. High frequencies of plexiformneurofibromas, mental retardation, learning difficulties, and scoliosis in Brazilian patients with neurofibromatosis type 1. São José do Rio Preto, Revista Brasileira de Pesquisas Médicas e Biológicas, v. 38, p. 1441-1447, 2005.

VILLANUEVA, J. B; SILVA, C. M; MENESES, D; Presencia de alteraciones em otros sistemas asociados a escoliosis congénita. Colômbia, Revista Colombiana de Ortopedia e Traumatologia, v. 19, n. 3, setembro, 2005.

WAJCHENBERG, M; MARTINS, D. E; PUERTAS, E. B. Aspectos Genéticos da EscolioseIdiopática no Adolescente. São Paulo, Revista Coluna/Columna, v. 11, n. 3, p. 234-236, 2012.

WAJCHENBERG, M. et. al. Polimorfismo do gene da ECA e da α-actina 3 na EscolioseIdiopática do adolescente. São Paulo, Revista Acta Ortopédica Brasileira, v. 21, n. 3, p. 170-174, 2013.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Revista Saúde em Foco N° 1/2014