Liberação de Carga no Porto de Santos: Percepção dos Entraves Portuários / Release of Cargo in the Port of Santos: Perception of Port Hindrance

Hamilton Pozo, Fernanda Camacho de Azevedo

Resumo


A relevância e a justificativa deste estudo são dadas pela abertura dos mercados, graças ao processo de globalização, o que envolve as mais variadas relações entre pessoas, instituições e organizações, uma vez que os portos são fundamentais para o sucesso de um país no mercado internacional. O objetivo desta pesquisa é indicar as principais deficiências e atrasos no quesito de liberação de cargas no Porto de Santos. O método utilizado é quali-quantitativo e visa a abordar a questão objeto da pesquisa. Conclui-se daí a necessidade de mais investimentos em infraestrutura, gestão portuária e desburocratização.

Palavras-chave: Porto de Santos. Liberações de Carga. Infraestrutura. Gestão Portuária.

 

ABSTRACT

The relevance and justification of this study is given by the opening of markets, thanks to the globalization process, which involves the most varied relationships between people, institutions and organizations, since ports are fundamental for the success of a country in the international market. The purpose of this research is to indicate the main deficiencies and delays in the issue of cargo clearance at the Port of Santos. The method used is qualitative and quantitative and aims to address the issue that is the object of the research. It follows from this, the need for more investments in infrastructure, port management and red tape.

Keywords: Port of Santos. Cargo Releases. Infrastructure. Port Management.

 


Texto completo:

PDF RAR XML

Referências


AKABANE, G. K.; GONÇALVES, M.A. e SILVA, T.R.A. Importância do modelo de autoridade portuária como opção no planejamento logístico: uma pesquisa exploratória. Logística e gestão portuária: uma visão ibero-americana. Caxias do Sul: EDUCS. 2008.

ALMEIDA, B. Z. S. Principais características e problemas dos portos do Brasil. UEZO: Centro universitário da Zona Oeste. Rio de Janeiro. 2011.

ANTAQ. Agência Nacional de Transporte Aquaviários. Desempenho portuário. Disponível em: . Acessado em: 15/04/2018. 2016.

ARONIETIS, R., PAUWELS, T., VANELSLANDER, T., GADZAINSKI, J., GOLEDZINOWSKA, A. e WASIL, R. Some effects of hinterland infrastructure pricing on port competitiveness: case of Antwerp. World Conference on Transport Research, 12. Lisboan. 2010.

AALST, W; VAN HEE, K. M. Workflow Management: Models, Methods, and Systems, MIT Press, Cambridge, MA. 2004.

BARBOZA, M. A. M. A ineficiência da infraestrutura logística do país do Brasil. Revista Brasileira de Engenharia de Produção. v. 1 n. 1, Suplemento Especial. 2015.

BRANCH, A. Elements of Shipping. London e New York: Springer-Science. 1995.

BURNS, M. Port Management and Operations. London e New York: CRC Press; 2015

CAMPOS NETO, C. M; MOURA F. Investimentos na Infraestrutura Econômica: Avaliação do Desempenho Recente in: Radar: Tecnologia, Produção e Comercio Exterior, n. 18, IPEA, Brasília. 2012.

CNT -Confederação Nacional de Transporte. Cresce custo logístico no Brasil. Agencia CNT Atual. Disponível em: https://www.cnt.org.br/agencia-cnt/cresce-custo-logistico-no-brasil-cnt. Acessado em 12/12/2017. 2016.

CODESP. A Porta de Comércio do Brasil. Disponível em . Acessado em: 10/12/2017. 2017.

DEMO, P. Introdução à metodologia científica. São Paulo. Atlas. 1995.

DIAS, T; ANELLO, F. S. F; MOURA, D. V. Auditorias Ambientais Compulsórias e suas Interfaces no Contexto Portuário. Revista FSA, v. 15, n. 1, p.126-42. 2018.

FRANKEL, E. G. Strategic planning applied to shipping and ports. Maritime Policy and Management, n. 16, p. 123-132. 1989.

GERHARDT, T. E; SILVEIRA, D. T. (Org.). Métodos de pesquisa. Porto Alegre: UFRGS. 2009.

GOMES, F. P; ARAÚJO, R. M. Pesquisa quanti-qualitativa em administração: uma visão holística do objeto em estudo. Seminários em Administração, 8/2005, Anais. São Paulo: FEA/USP. 2005.

HAIR, J. F et al. Multivariate data analysis. Boston: Cengage. 2019.

HEAVER, T. D et al. Do mergers and alliances influence European shipping and port competition? Maritime Policy and Management, n.27, p.363- 373. 2000.

HILSDORF, W. C; NOQUEIRA NETO, M. S. Porto de Santos: prospecção sobre as causas das dificuldades de acesso. Revista Gestão de Produção. 2014.

IANNONE, F. The private and social cost efficiency of port hinterland container distribution through a regional logistics system. Transportation Research Part A: Policy and Practice, v. 46, n. 9, p. 1424-1448. 2012.

ILOS. Especialistas em logística e supply chain. Transporte de cargas e a encruzilhada do Brasil para o futuro. Disponível em:. Acessado em: 20/11/2017. 2012.

IPEA. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Portos Brasileiros: Diagnóstico, políticas e perspectivas. Série eixos do desenvolvimento brasileiro. Comunicados do Ipea n.48. 2010.

LANGEN, P. W. Port competition and selection in contestable hinterland: the case of Austria. European Journal of Transport and Infrastructure Research, v. 7, n. 1, p. 1-14. 2007.

LANGEN, P. W; CHOULY, A. Hinterland access regimes in seaports. European Journal of Transport and Infrastructure Research, v. 4, n. 1, p. 361-380. 2004.

LEE-PARTRIDGE J. E; TEO T. S. H; LIM V. K. G. Information technology management: the case of the Port of Singapore Authority. Journal of strategic information systems, v. 9, n.1, p. 85-99. 2000.

MALHOTRA, N. Pesquisa de Marketing: Uma Orientação Aplicada. Porto Alegre: Bookmam. 2006.

MANTELI, W. Administração portuária, a solução. Estadão, 3 out. 2012. Disponível em:. 2012. Acessado em: 19/08/2017. 2012.

MERK, O. e NOTTEBOOM, T. Port Hinterland Connectivity. International Transport Forum Discussion Papers. OECD Publishing. 2015.

NOTTEBOOM, T. e WINKELMANS, W. Reassessing public sector involvement in European seaports. International Journal of Maritime Economics, n.3, p.242-259. 2001.

OECD – Organization For Economic Co-Operation and Development. (2008). Port competition and hinterland connections. Paris: OECD, Discussion Paper, n. 2008-19. 2008.

PIANEGONDA, N. Lei de Portos completa dois anos com avanços e desafio de acelerar investimentos. Agência CNT de notícias. 2015. Disponível em:. Acessado em 27/03/2018. 2015.

PINHEIRO, A. e FRISCHTAK, C. Os gargalos da infraestrutura de transportes e suas soluções. Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v. 68, n. 5, p. 45. 2014.

PORTONAVE. Histórico de 2016. Disponível em: . Acessado em:20/04/2018. 2016.

RIBEIRO, P. C. C., CLARKSON, C. T. e FRAGA, N. C. Gestão de portos brasileiros e do BRICS: uma revisão bibliográfica sobre sua logística. XI Congresso Nacional de Excelência em Gestão. Rio de Janeiro. 2015. 2015.

SANTOS, J. A; SANTOS, E. B. A. As dificuldades logísticas de acesso e movimentação de cargas no Porto de Santos. Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, v. 09. 2012.

SARACENI, P. Transporte marítimo de petróleo e derivados. Rio de Janeiro: Interciência. 2006.

SILVEIRA, M; FELIPE Jr, N. A dinâmica do transporte marítimo de cabotagem e longo curso no Brasil: circulação do capital e modernizações. Geosul, Florianópolis, v. 28, n. 55, p. 7-29. 2013.

SNPTA, Secretaria Nacional dos Portos e Transportes Aquaviário. www.gov.br/snptas. Acessado em 16/05/2019. 2019.

TALLEY, W. K; MANWO, N. G. Hinterland transport chains: A behavioral examination approach. Transportation research part E: logistics and transportation review, v. 113, p. 94-98. 2018.

VARGAS, M. N; LUZ, E. M; COELHO, A. S. Hinterlândia: discussão conceitual e o caso dos portos Catarinenses. V Congresso Internacional de Desempenho Portuário. 2018.

VIEIRA, G. B. B. Modelo de Governança Aplicado a Cadeias Logístico-Portuárias. 2013. 187 f. Tese (Doutorado) - Curso de Sistemas de Produção, Programa de PósGraduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 2013.

UNCTAD - United Nations Conference Trade and Development. The trading port - the prospects of the ports of the third generation. 2017. Disponível em: http://www.unctad.net/textos/html. Acessado em 15/05/2018. 2017.

WAN, Y.; YUEN, A. C. e ZHANG, A. Effects of hinterland accessibility on US container port efficiency. International Journal of Shipping and Transport Logistics. n.5, v. 6, n. 4, p. 422-440. 2014.

WORLD BANK. Port Reform Tool Kit. Module 1. Framework for Port Reform. Disponível em: . Acessado em: 11/07/2018. 2015.

ZHANG, F.; E. NISHIMURA; Y. YAMAKAWA, Y e IMAI, A. The Berth Allocation Problem for a New Container Terminal Design. Kobe University. Proceedings of T-LOG. 2010.

WOODBURN, A. An analysis of rail freight operational efficiency and mode share in the British port-hinterland container market. Transportation Research Part D: Transport and Environment, v. 51, p. 190-202. 2017.




DOI: http://dx.doi.org/10.12819/2021.18.03.3

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

Ficheiro:Cc-by-nc-nd icon.svg

Atribuição (BY): Os licenciados têm o direito de copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, conquanto que deem créditos devidos ao autor ou licenciador, na maneira especificada por estes.
Não Comercial (NC): Os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, desde que sejam para fins não-comerciais
Sem Derivações (ND): Os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar apenas cópias exatas da obra, não podendo criar derivações da mesma.

 


ISSN 1806-6356 (Impresso) e 2317-2983 (Eletrônico)