<line> Centro Unv*rsitário Santo Agostinho </line>

<line> www*.fsanet.com.*r/revista </line>

<line> Rev. FSA, Tere*i*a, *. *0, n. 5, art. 1, p. 3-28, mai. 2*2* </line>

<line> IS*N Impresso: 1806-*356 ISSN E*etrôn*co: 2317-2983 </line>

<line> http://dx.doi.org/10.12819/2023.20.*.1 </line>

<line> Progr*ma do Artesanato Brasileiro: Aná*i*e da Imple*en*ação d* *olítica Públi** Alagoas Fei*a à </line>

<line> Mão </line>

<line> Brazi*ian H*n*crafts Pr*gram: Analysi* *f the *mplement*tio* of the *u*lic Pol*cy Alagoas Handmade </line>

<line> *at*ícia Araújo Fer***ra da Silv* </line>

<line> Mestrado em Adm*nistraçã* Pública pel* Universidade Fe*er*l de Alagoas </line>

<line> E-ma*l: patrici*.si*va@mhn.uf**.br </line>

<line> Núbi* Iv*te Monteiro *e **iveira </line>

<line> M*strado em Admini*t*ação Públ*ca pela Univ*rsidade Federal d* Ala*oas </line>

<line> E-mail: nub*a.ol*ve*ra@vi*osa.ufal.b* </line>

<line> Ro*r*go Gameir* Gui*arães </line>

<line> Doutor e* Administração pela Universid*de Federal do Ri* G*a*d* do *ul </line>

<line> Pr*fes**r Adjunto da Univ*r*idad* Federal de *lagoas </line>

<line> E-**i*: rgameiro@feac.ufal.br </line>

<line> Lu*iana P*i*oto Santa **t* </line>

<line> Dou*ora em Ad*inistraçã* *ela Facu*dade de *conomia, A*mini*tração e C*ntabili*ade da *niversid**e de São Pa*lo </line>

<line> Professora *itu*a* da Universidade Fed*r*l de Ala*oas </line>

<line> E-ma**: lucia*a.santarita@feac.ufal.*r </line>

<line> Brun* *etton Gonçalves </line>

<line> Doutor e* Ciência *a Propriedade Intelectu*l pela *n*versidad* Federal d* Ser*i*e </line>

<line> Pr*fessor do Mes*rado Profissional em *dministr*ção *ú*lica - P*OFIAP/FEAC </line>

<line> E-mail: bru*o.setton@ar*pi**ca.ufal.*r </line>

<line> Ende*eço: Pa*r*cia A*aújo Ferreira da S*lva </line>

<line> - *aculdade de Eco*omia, Administra*ã* * Co*tabilida*e </line>

<line> Av. </line>

<line> Louriva* </line>

<line> Mel* </line>

<line> Mota, </line>

<line> S/N, </line>

<line> Tabu*eiro </line>

<line> do </line>

<line> Mar*ins, </line>

<line> Maceió - AL, Cep: 57072-970, Br*si*. </line>

<line> En*ereço: Núbia Ivete Monteiro d* Olive*ra </line>

<line> - F*culdade de Economia, Admin*stração e C*nta*ilidade </line>

<line> E*itor-Chefe: </line>

<line> Dr. </line>

<line> Tonny </line>

<line> Kerley </line>

<line> de </line>

<line> A*encar </line>

<line> Av. </line>

<line> L**rival </line>

<line> Melo </line>

<line> Mota, </line>

<line> S/N, </line>

<line> Tabuleiro </line>

<line> d* </line>

<line> M**ti*s, </line>

<line> Rodrig**s </line>

<line> Ma*ei* - A*, *ep: 57072-9*0, Bras*l. </line>

<line> Endere*o: Rodrigo Ga*e*ro Guim*rães </line>

<line> Artigo recebido em 1*/0*/2*23. </line>

<line> Última </line>

<line> ve*são </line>

<line> - Faculdade d* E**n*m**, Administraç*o e Contabilidade </line>

<line> *ec*bida *m 27/02/20*3. Aprovad* em 28/02/*023. </line>

<line> Av. </line>

<line> Lourival </line>

<line> Melo </line>

<line> Mota, </line>

<line> S/N, </line>

<line> Tabuleiro </line>

<line> ** </line>

<line> Martins, </line>

<line> Maceió - *L, Cep: 57072-970, Brasil. </line>

<line> Ava*i*do pelo s*stema Tri*l* R*view: Desk Review a) </line>

<line> Endereço: Lu*iana Pei*o*o Santa Rita </line>

<line> pelo Edi*or-Chef*; </line>

<line> e *) Double Blind Review </line>

<line> - Facu*dad* de Economi*, Ad*inistraçã* e Contabil*dade </line>

<line> (av*l*aç** ceg* p*r **is aval*ado*e* *a ár*a). </line>

<line> Av. </line>

<line> *o*riva* </line>

<line> Melo </line>

<line> *ota, </line>

<line> S/N, </line>

<line> Tabu*e**o </line>

<line> do </line>

<line> Mar*ins, </line>

<column> </column>

<column> </column>

<line> P. A. *. Silva, N. I. M. O*iveira, R. G. Gui*arães, L. P. Santa Rita, B. S. Gonçalves </line>

<line> 4 </line>

<line> RESU** </line>

<line> O artigo se propõe * analisar a implemen*ação d* Programa do Artes*nato Brasileiro - PAB </line>

<line> em Alagoa*, por mei* do P*ograma Alagoas Feita à *ão, de 20*5 a 2022. Esp*cificamen*e, </line>

<line> alm*ja id*ntifi*ar a adesão das ações do *rograma Alagoas Fe*ta * Mão </line>

<line> aos objet*vos </line>

<line> p r e v i s t o s no P A B , * d e nt i f i c a r * p e r c e p ç ã o d o s * r t e s ã o s s o b r e * t u a ç ã o a </line>

<line> do P AB e </line>

<line> do </line>

<line> P * * gr a m a A l a go a * F e i t a à M ã o e a * a l i s a r a s e x e c u ç õ e s o * ç * m e n t á * i * s e f i n a n c e i r a s </line>

<line> refer*ntes ao Pr*grama Alagoas Fei*a Mã*. E* *ermos de classi*icaçã* à </line>

<line> d e p e s qu * s a , </line>

<line> é </line>

<line> bib*iográfica, documental, *ua*i*ati*a, explica*iva e descritiva, *om </line>

<line> *s o d e * nt r e v i s t a s </line>

<line> * </line>

<line> c o * o m é t * do o e s t u * o d * c a s o . O s r e s u l t a ** s </line>

<line> destac** que a implemen*a*ão do PAB em </line>

<line> * l a g* a s * * o c o n t e m p l a t o d a * a * </line>

<line> es feras d o p ro g ram a, </line>

<line> n ã o p * b l i c iz a </line>

<line> t o d* s a s s u a s a ç õ e * </line>

<line> e </line>

<line> ex ecu ç* es </line>

<line> o r ç a m e n * á r * a s d * f o r m a * e gu l a r e </line>

<line> e m l i * gu a ge * a c e s s í v e l à s o c i e d * d e e n * o </line>

<line> p*est* contas dos a*tos val*res r*p*ssados para * f*me*t* ao ar*esanato a*agoano. Co*clui- </line>

<line> s e * u e a i m p l e * e nt a ç ã o </line>

<line> d o P A B e m A l a go * s </line>

<line> n ã o t e m s i * o b e m c o n * uz i d a , c om p o u c os </line>

<line> p o n t o * * e c o n v e r gê n * i a c o m o s * b j e t i v o s do p r o gr a m a n a c i o n a l , a l é m * e f a l t a d e </line>

<line> t*anspa**nc*a e publicidad* dos rel***rios d* ações e d* execução orçamen*ária * f*nancei*a </line>

<line> * o p * o gr * m a l o * a * j u nt o a o s c i d a d ã o s . </line>

<line> Palavras-cha*e: Artesãos. Imp**mentação. Políti*as Públicas. *rog*amas. </line>

<line> A**t*act: The stu*y aims to a*alyze the imple*en*ation of the Brazilian Cra*tsm*nship </line>

<line> P * o gr a m - P A B i n * l a g o a s , t h r * * gh t h e A * a go a s M a * e b y H a * d P r o gr a m , f r o m </line>

<line> 2015 to </line>

<line> 2022. Spec*fical**, it aims to id*ntify *h* **h*r*nce o* t*e acti*ns of the Ala*oas *ad* *y </line>

<line> Hand Prog*am to the objectives set out in t*e P*B, i*entify the perception of art*sans about </line>

<line> t * e p e r f o r m a n c e o f t h e P * B * n d * h e A * a go a s M a d e </line>

<line> *y H*nd P*o**am and analyze *h* </line>

<line> b u d ge t a r y a n d </line>

<line> f i n a n * i a l e x e c u ti o n s </line>

<line> refe*ri*g *o the Al*goa* Made by Ha** Pr*g*am. In </line>

<line> t e r m s * f * e s e a r c h c l a s s i f i * a t i * * , * * * s b i b l i * gr a p h i c , d o c u m e n t a l , q u * l i t a t i ve , e x p l a n a t o r y a n d </line>

<line> d e s c r i p t i v * , * it h t h e u s e * * i * t e r v i e * s a n d </line>

<line> as </line>

<line> m*th*d th* c**e stud*. T*e resul** highlight </line>

<line> * h a t t h e i m p l e m e nt a t i *n o f </line>

<line> the PAB ** Al*g*as d*es not contemplat* all the pr*gram'* </line>

<line> s p h eres , </line>

<line> d o e * *o t pu b l i s h a * l i t s a c t i o n * </line>

<line> a n d b ud ge t * x e c * t i * n * n a * e g u l a r w a y a n d i * </line>

<line> * </line>

<line> l*nguage access*b** to soci*ty, an* doe* not </line>

<line> a c c * u n t f * * t * e h i gh a m o u * * s p a s s * * o n t o </line>

<line> foster Alagoas' *andcra*ts. *e conclud* that the implem*ntation of *he PAB in Ala*o*s h*s </line>

<line> no* been wel* cond*cted, with few **i**s of con*ergence with the g*als of *he n*tional </line>

<line> p r o *r a m , b e * i * e s </line>

<line> **e </line>

<line> la c * </line>

<line> o f t r a n s p a r e n c y a n d p * b l i * i t y o f t h e r e p o* t * o f a * t i o n * * n d </line>

<line> budgeta*y and f**anci** executi*n *f t*e *ocal program to the c*tizens. </line>

<line> Keywords: **t*sans. *mp*eme*ta*ion. Public P*li*y. P*ogram*. </line>

<line> Rev. ***, Teresin*, v. 20, n. 5, art. 1, *. 3-28, *ai. 2023 </line>

<line> www4.fsanet.com.br/revista </line>

<line> Programa do A*tesa*ato Brasileiro: Análise da Im*lementação da Políti*a Pública Alagoas Fei*a à Mão </line>

<line> 5 </line>

<line> 1 *NTRODUÇÃO </line>

<line> O traba*ho **tesana* é *m fenô*eno soc*ocultur*l e *c*n*mico *resente *a so*i*dade </line>

<line> *ontemporânea, um* atividade pro*utiv* *arre**d* de v**or soci*l * cultur*l, uma atividade </line>

<line> e*on*mic* in*rins*ca*ente ligada à tradição, geralmen*e ex**c*da na informali*a*e por grup** </line>

<line> de artistas que p*dem ser enco*trados por todo **asil (KE*LE*, 2*14) e m*ito pre*en*e * </line>

<line> e </line>

<line> bem re*resentada em Alag*as, envo**a em uma **deia *e valor e ex*r*endo rel*ção ativa c*m o </line>

<line> mercad*. </line>

<line> Tr*ta-se de um *enômeno *eter*g*n*o, comple*o e diversi*icad*, entre a tradição e </line>

<line> a </line>

<line> contempor*neidade. Sua *mp*rtâ*cia *em da capa*idade *este *egmento </line>

<line> de promover </line>

<line> a </line>

<line> inclusão soc*a* por meio da ge*ação de renda ocu*ação e ** resg*tar valores cul*ura*s e </line>

<line> e </line>

<line> re**onais. A atividade *rte*anal é m**enar (KELLER, *014, p. 3-5), mas *ontinua viva, c*i*tiva, </line>

<line> inovad*ra e *t**l, adapta*do-se às mudanças s*ciais, atra*essa*do *roc*ssos como </line>

<line> uma </line>

<line> *and**ia e * perigo da desco*tinuid*de co* as nov*s **rações. </line>

<line> Os artesãos são, historicamente, em s*a maioria, *emialfa*etiz*dos ou com *n*ino </line>

<line> *undament*l incom*le*o, car**tes *e conhecime*to </line>

<line> ec*nô**co e de *e*cado, o que *ri*ina </line>

<line> dificuldades na comercialização de seus **o*utos, por n*o *aber *omo promover, divul*ar, </line>

<line> precifica*, valo*i*ar e **t*r renda digna </line>

<line> pa** vi*er da prát**a *o a*t*sanato. C*mo </line>

<line> c*n*equ*ncia, *ecorrem * inter*ediários - atravessad*res - para entre*ar as sua* produções, os </line>

<line> *uais detê* a maior p*rte dos **cros oriundos d* com*rcializaç*o destas (OLIVEIR*, NETO, </line>

<line> 2008). </line>

<line> Qu*ndo o a**unto é artesanato e economia, estão envolvidos temas co** natu*eza </line>

<line> *rec*ria de trabalho, </line>

<line> questões soc*ais e r*ferentes a formas de organização de *rab*lh* </line>

<line> (KEL*ER, 2*14). Fato </line>

<line> c*rioso é notar que ** mesm* **mpo em q*e se observa </line>

<line> u** </line>

<line> de*valorizaçã* da cultura d* artesanato pro*lematizada pel*s membros d* comu*idade, há </line>

<line> també* uma aprop*iaç*o simbólica *essa cultu*a (SOUSA et al., 202*, p. 10). </line>

<line> O Bra*il t*m 8,5 milhões de artes*os, send* o a**es*nato um* at*vidade que ch*ga a *% </line>

<line> do PIB nacional, mov**entando 50 </line>

<line> bilhões p*r a*o (SEBRAE, 2022) e com grand*s </line>

<line> pers*ectivas *e c*escimento (GAL*AS *t al., 2018). O artesanato ocupa um lu*ar des*aca*o *o </line>

<line> que ** refer* à* at*vidades eco**micas. </line>

<line> De </line>

<line> acordo com o I*st*tuto Brasileiro </line>

<line> de Ge*g*afia e Estatística (IB**), "6*% </line>

<line> d*s </line>

<line> municíp**s do Br*sil possuem o a*te*anato pr*sente na Ec*nomi*" (FAVILLA, BARRETO E </line>

<line> REZENDE, 2016, p. 10). Para os artesãos, o pr*du*o do s*u trab*l*o é ao mes*o t*mpo uma </line>

<line> "atividade *conômi** e identitária" (SO*S* et al., 2*22, p. 2). </line>

<line> Rev. FSA, T*resina PI, v. *0, n. 5, ar*. 1, p. 3-28, ma*. 2023 www4.fsanet.c*m.br/*e*is*a </line>

<line> P. A. F. Silva, N. *. M. *liveira, *. G. Guimarães, L. P. Santa R*ta, B. S. Gonçalves </line>

<line> 6 </line>

<line> Atualm*nt* há c*rc* de 17 mil ar*esãos cad*stra*os em Alagoas, distrib*ído* em nove </line>

<line> regiões pro*ut*vas do est*do * divididos em sete tipolog*as: fio* e tecidos, barro, madeira, fibras </line>

<line> veg*tais, ferro, cou*o * ca*cas e sementes. Di*nt* da import*nc*a do artesanat* e da n**e**idade </line>

<line> de garantir direitos *os artesãos, o ob*eto desse estudo é a política pú*li*a chamad* Programa </line>

<line> Alagoas Feita à Mão, ini*iada em *015 *ela Sec**tar*a de Turi*m* de Alag*as - *EDE*UR e </line>

<line> vincul*da ao Pr*g*am* do A*tesanato Brasil*iro - PAB (CATÁLOG*, 2022). </line>

<line> Cabe ressaltar que em *o*as a* </line>

<line> capita*s no*dest*nas há </line>

<line> um *entro de *e*erência do </line>

<line> artesanato, e Alagoas, *pe*a* de t*r cerca de 20 mil </line>

<line> *rtesãos cada*tr*d*s, a*ém d*s qu* *st*o </line>

<line> fora do S*ste*a de Informações Ca*astrais do Artesanato B**sileiro - S*CAB, é a única ca*ita* </line>

<line> **rdestin* qu* não tem um centro de *eferên*ia (ARAÚJO, 2*22). </line>

<line> O *rog*am* Alagoa* Feit* à Mão tem como obje*ivo criar </line>

<line> ações que p*omovam </line>

<line> * </line>

<line> conso*idem o segmento do art*sanato no estado de Alagoas e *ontribua* para a geração de </line>

<line> r*nda e qualida*e de *ida *os a*tistas loc**s, também focad*s nas participações de f*iras </line>

<line> e </line>

<line> even**s na*ionais e *nternacio*ai*, criaçã* de pont*s de venda presencia*s e virtuais, div*lgaçã* </line>

<line> d* *at*log* come**ial do artesanat* ala**ano e mapeamento e identificação das *ficinas dos </line>

<line> artesã*s por todo o e*tado (VASCO*CELOS, 2022). </line>

<line> O P*B *oi criado *elo D**reto d* 2* de mar*o de 1991 e é responsável *e*a ****oraç*o </line>

<line> de políticas públ*cas </line>

<line> em n*ve* nacional. Para tant*, </line>

<line> cont* c*m a parceria das Coordena*õe* </line>

<line> Estadua*s d* *rte*anato, unidades respons*veis *e*a intervenção e execu*ão das *tivi*ades de </line>

<line> dese*v*lv**ento *o se*mento (PAB, 2021). A política "Alagoas Feit* à Mão" * o resultado </line>

<line> d*ssa </line>

<line> aç*o </line>

<line> em Alagoas, fo**nt* o artesanato a*agoano através *e participação em eventos e </line>

<line> *acio**is e internacionais, espaços *o*tua*s de ex*osição dos produtos e da *arca cria*a pela </line>

<line> política (VAS**NCELOS, 202*). </line>

<line> Oliveira e Neto (2008, p. 294) defendem qu* "há </line>

<line> uma tendência de busca d* novos </line>

<line> mercados para o ar*esanato, especialment* no âmb*to internaci*n*l. ***ém, e*ta b*sca esta*ca </line>

<line> nas adversidades culturais e políticas", mante*do *iscos e oportunidades *un*o a incertezas para </line>

<line> o mercado ** artesa****. </line>

<line> H * u m a c a * ê * c i a * e i n fo r m a ç õ e * </line>

<line> * o b r e a a t i * i d a d e a * t es a n a* n o * r a s i l e s e u r e a* </line>

<line> i m p a c t o c u l t u r a l e e c o n * m i c o , s * b r * t u d o c o n s i d e r a n * o q u e o a r * e * a n a t o * o m u n do </line>

<line> c o n t em p * r ân e o é q u es t ã o </line>

<line> d e s u b s i s t ên c i a s o ci * l e e c * n ô m i * a d o a r* es ã * , b e m c o m o </line>

<line> de </line>

<line> s * b s i s t ê n *i a * e i d en t i d a d e s e t r a d * çõ e s cu l t u ra i s , t e n d o s i d * a g r * * a d a s a s m u d a* ç a s </line>

<line> *e </line>

<line> m e r * a d * r* z * ç ã o * o * r o d u t o </line>

<line> a rt e s * n al e d e i n t e r * * c i o n a* i z a * *o d a v en d a d e * rt e s a n at * . </line>

<line> C orre </line>

<line> e m p a r a l e* o u m </line>

<line> s u c * s s o d o * r o d u t o a r t es a n a l e m a n u t e n * ã * * a p r e c a r i * a ç ã o d * a </line>

<line> Rev. FSA, *eres*n*, v. 20, n. 5, art. 1, p. 3-28, mai. 2023 </line>

<line> www4.*sa***.com.br/revista </line>

<line> Progr*ma do Artesanato Bra*i*eiro: Aná*ise da I*pleme*t**ão *a Políti*a Públi*a Alagoas Fei*a à Mã* </line>

<line> * </line>

<line> * r a b a l h * a rt e s a n al p o r o u t r* , c o m u m a i * en t i d a d e h í b ri * a p o r p * o * * z i r p a r a u m </line>

<line> c o n s u * i d o r g * o * a l o u p a r a o m e r c *d o d o t u *i s m o l o c a * ( K E L L E R , 2 0 1 4 , p . 6 - 7 ) </line>

<line> Es*á em pauta uma multidão de mi*hares de artistas comument* "invisíveis", por*adores </line>

<line> *e dons a*tís*icos próprios *e sua* c*lturas l*cais, capazes de conta*, c*m suas m*os, a h*st*ria </line>

<line> e a alma de um p*vo, sujeitos a verem *ua art* desapar*ce* devido ao desinteress* das nova* </line>

<line> gera*õ*s pelo ar*esana*o, ca*entes de tudo - capacita*ã*, li*has de cré*ito, l*cal de </line>

<line> *omercialização, divulga*ão * marketing, r*c*nhec*mento, c*rt*fic*ção, apoio </line>

<line> governam*ntal </line>

<line> por meio de to*o tipo de fomen*o - o que o PAB já pre*ê e inclui em se*s *receitos, deven*o </line>

<line> ser implem*nta*o pelos est*dos m**bros da federação (ALBUQU*RQUE et al., 2*22). Res** </line>

<line> acom*anhar se efeti*amente a teori* tem se transformado em prática e o* </line>

<line> benefícios têm </line>

<line> *hegado aos destinatários que possuem esses d**eit**, verificando o que tem s*do **ito e *omo </line>

<line> tem sido feito, se com a seriedade que o tema exige (PAB, 2021). </line>

<line> Diante d* ex*o*to, l*vanta-se o prob*e*a de pesqu*sa: C*mo ocorreu a implementação </line>

<line> do PAB *m Alagoas por meio da política *úblic* </line>

<line> c*a*ada Progra*a A*agoas Feita à Mão, </line>

<line> ún*ca ação vinc**ada ao PA* e* Alagoas? </line>

<line> Es*e art**o tem como ponto de pa*t*da a participação de seus *uto*es em uma iniciativa </line>

<line> nacio*al ca*itanea*a pela U*MG e intitulada "Projeto Estruturação do Sistema </line>

<line> de Gestão do </line>

<line> Artesan*to Brasileiro: Diag*óstico * Pl*nejam*n** Es*rat*gico'', com dados compartilhados pe*o </line>

<line> pro*eto </line>

<line> citado. *al d*ag*ó*tico foi solicitado pela Sec*eta*i* Es*ecia* *e P*odutividade, </line>

<line> *mpre** e Compe*itivida*e (S*PEC) do *overno Federal e a noss* c**go ficou a coorde*açã* </line>

<line> das ativid*des </line>

<line> da </line>

<line> equipe na região </line>

<line> No*de*te. *ssim sendo, a presente p*squisa ma*terá sua </line>

<line> at*nção ao estado de Alagoas. </line>

<line> Nesse *rtig*, o obje*ivo *eral é realiz** uma anál*se s*bre a implemen*ação do PAB em </line>

<line> Al*goas por meio *a polít*ca públi** chamada P*ograma Alagoas Feit* à Mão, *ni*a *ção </line>

<line> v*nc*lada ao PAB em Alag*as desd* *eu in*cio em 2**5, segundo pesqu*sa* e en*re*ista* com * </line>

<line> ges*ora do PAB *o es*ado, não tendo </line>

<line> s*do l*calizada nem i*fo*mada também nen*uma ação </line>

<line> a*tes de 2015. Co*o *bjetivos espe*íficos, pretende-se: (*) Ident*ficar a adesão d*s ações </line>

<line> do </line>

<line> Programa A**goas Fe*ta à M** aos objeti*os pr*vis*os no P*B, (2) Identif*car * per*epção dos </line>

<line> artesãos s*b*e a a*uaç** do PA* e d* Pro*rama Alago*s Fe*ta à Mã* * (3) Leva*tar e analis*r </line>

<line> as ex*cuçõ*s **çamentárias e fi***ceir*s referen**s ao Progra*a Alagoas Feita à Mã*. </line>

<line> O arti*o e*t* estrut*r**o em cinco *eções que *odem ser su*arizadas da seguinte </line>

<line> forma: a *rimei*a trata da **rte in*ro*utória; na segunda t*m-se o *efer*ncial teóric*; a t*rceira </line>

<line> traz os pro*edimentos metodo**gicos adotados; a qu*rta refe*e-se à a*resentaç*o e análise dos </line>

<line> r*sultados e a qui**a diz respeito *s con*i**raç*e* f**ais. </line>

<line> *ev. F**, *eresina PI, v. 20, n. 5, *rt. 1, p. 3-28, mai. 2023 www4.fs**et.com.br/revist* </line>

<line> P. A. F. Silva, N. I. M. *liveira, R. *. Guimar*es, L. P. Santa R*ta, B. S. Gonçalves </line>

<line> 8 </line>

<line> 2 </line>

<line> REFERE*CIAL TEÓRICO </line>

<line> * *retende-se analisar o c*ntexto das políticas púb*ica* * sua int*rvenção junto aos </line>

<line> d i *ei t o s e i n t eres s es d o s a*t es ão s . </line>

<line> 2.1 Polít*cas *ública* </line>

<line> Hochman, Arretc*e * *arques (2007) *razem vários conceit*s de políticas públicas, </line>

<line> b a s i c a m e n t e t r a t a n d o d e * ç * e s d o go v e r n o </line>

<line> qu* </line>

<line> afetam os cid**ã*s, p*siti** ou </line>

<line> negativamente, na b*sc* por solucionar problemas, *ifer*nciando pol*ticas p*b*icas gerais </line>

<line> d e p o l í t i c a s s o c i * i s . * s t u d a r p o l í t * c a * p * b l i c a s é u * t e m a qu e e m e r ** m e d i d * * u * f o r a m à </line>

<line> aumen*ando as cobranças em rela*ã* ao </line>

<line> d*sempe**o </line>

<line> do E s t a d o e s e u s m e c a n i s m o s d e </line>

<line> *o v e * n a n ç a , * u s c a * d o m e l * * r * r o c o n t r o l e s o b r e a i m p l e m e n t a ç ã o , a c c * u * t a b i l i t y </line>

<line> * </line>

<line> trans*a*ência (LO*T* et al., 2018). </line>

<line> * e gu n d o o a u t * r , c a b e à p o * u l a ç ã o f i * c a l i z a r e e x e r c e r c o n * r o l * * * * i a l a t r a * é s d e , a </line>

<line> título *e ex*mp*o, conselhos e comissõ*s. Esse **ocesso sinaliza o avanço da d*mocracia </line>

<line> p a r t i c i p a t iv a , </line>

<line> * * d e m oc r * c i a r e p * * s * n * a t i v a c o n t i n * a d e t e r m * n a nt e , * o * q u * a * n d a </line>

<line> há </line>

<line> a </line>

<line> d * * e n d ê n c i a d a v o n * a d * p o l í t i c * d o r e p r e s e n t a n t e e l e i t o , q u e * n c l * s i v e p* d * f o * e n t a r e s s a </line>

<line> parti*i*ação popul*r (SILVA, 2008). </line>

<line> A**ântara (*021) fala ** *olíticas púb*i**s co** est*uturas de proteç*o s*cial, ações e </line>

<line> *ecisões de gov*rno, instrumento de </line>

<line> constr**ão da so*i*dad*, in*ciativa respondente </line>

<line> a </line>

<line> deman*as legítimas, cujo sucesso depen*e *e amplo </line>

<line> gr*po de fator*s sociopolíti*os. Política* </line>

<line> *úblicas bem des*nvolvidas e apli*ad*s são *ssenciais para a sociedade. </line>

<line> Al*â*tara (2021) fala das políticas como send* essen*iais em todas a* á**as da </line>

<line> sociedad* e a*indo p** m*io de toda* as esfer*s de govern*, o que nã* * dif*r*nte para o set*r </line>

<line> de *rt*sanato, tanto a níve* *ocal quanto regio*al </line>

<line> e </line>

<line> nacional. O se*or econômico </line>

<line> * </line>

<line> inques*io*avelmente a*etad* por políticas pú*li*as e, dentro da economia, o seto* do arte*anato </line>

<line> também é gerador de demandas e alvo de aç*es *m r*sposta a essas demandas (ALCÂNTARA, </line>

<line> 2021). Qua*do Alcânta*a (2021) f**a das políticas públicas c*mo *ções de intere*s* cole*iv*, e </line>

<line> em paral*lo se ob*erva represe*t*tividade ** arte*anato na so*iedade, no c*s* de Ala*oas, * </line>

<line> pelo menos 17 mil *rtesãos </line>

<line> ca*astrados na *EDE*UR e, à parte do impacto numérico, </line>

<line> a </line>

<line> importâ*cia *istórica e </line>

<line> cultural dos artesãos para a soci*dade, pode-*e *oncluir *e*a </line>

<line> conver*ência de inte*esses e nec**sidades, *h*gand* a um entendim*nto pacífico *e relevâ*cia </line>

<line> das políticas públicas </line>

<line> *o artesanato, sobr*tud* no* últimos </line>

<line> anos, quando *anter-s* </line>

<line> Re*. FS*, Te*esina, v. 20, n. 5, art. 1, p. 3-28, mai. 202* </line>

<line> w*w4.*sanet.co*.br/revista </line>

<line> Programa do *rte*ana*o *rasileiro: An*li*e da Impl*mentaç** da Polít*c* Pública Ala*oas Feita à Mão </line>

<line> 9 </line>

<line> exclu**vamente do a*tesanato torn*u-se tã* com*lexo que </line>

<line> tem provocado uma *r*se de </line>

<line> d*sen*ajamento do of*cio * tensões entr* os art**ãos (*O*** et al., *022). </line>

<line> *u*nto à *evida atenção ao a*tesan*to, Sousa et al. </line>

<line> (2022) trazem para o </line>

<line> debate as </line>

<line> pol*tica* </line>

<line> pú*licas e a </line>

<line> import*ncia da *efiniç*o do *ro*lema público, que são * resul*ado da </line>

<line> capacidade das pessoas se mobili*arem em torno do que, a princípio, *ende * *ncomodar um </line>

<line> grupo de indivíduo*. Explica também que há demandas ditas novas, recorre*tes e reprimid*s, </line>

<line> mas q*e na </line>

<line> *erda** es*ão s**do ignor*das, não di*cutidas, inclusive por desinteresse político </line>

<line> (SOUSA et al., *022). </line>

<line> Araújo (20**) afir*a que o princip*l foco das políticas públicas </line>

<line> dev* ser </line>

<line> o </line>

<line> r**onhecimen*o, o fa*o de o a**esan*to ser </line>

<line> reconhecido *omo uma profi*são, com </line>

<line> aposentadoria, oficia***ação por doc**entação, legislação, o impa*t* do art*sanato n* Pr*duto </line>

<line> Interno Bruto - PIB, a *reservação da cultura e da movime*tação fin*ncei**. </line>

<line> Em relação às po*íticas públicas brasileiras, ca*e refletir *or que os programas *ão têm </line>

<line> proporci*na** melhores resu*tados. O artesão, em sua *mensa *aior*a, perm*nece pobre e no </line>

<line> quase ana*f*betismo, o que os torna *lvos fáceis de exploradores q*e o* veem apenas *omo uma </line>

<line> *ão de obra barata, pro*uz**do itens e* sé*ie, comprad*s a val*res baixíssimos e vendido* a* </line>

<line> co*sumid*r f*nal com alto* lucros do atraves**dor * s*m a exclusi*ida*e de uma peça *eita sob </line>

<line> encomenda, co*o o v*rdadeiro art*sanat* h* de ser (OLIVEIRA, NETO, 2*08). </line>

<line> 2 . * A rtes a n a to </line>

<line> Conforme o Art. 8º d* Port*ri* nº 1007-S*I/2018, "Artes*o é toda pessoa *ís*ca q*e, </line>

<line> de forma i*di*i*ual o* coletiva, faz uso de uma ou mai* té*nic*s no e*e*cício d* um ofício </line>

<line> pr*dominant*mente ma*u*l, </line>

<line> p o r m e i o d * * om í n i o i n t e gr * l d e p r o c e s s o s e t é c * i c a s , </line>

<line> trans*orm**do matéria-prima em produ*o acabad* *ue expres*e *de*tidade* c*ltu*ais </line>

<line> b r a s i l e i r a * ". </line>

<line> Nesse sentido, dispõe o Art. 19 da mesma P*rta*ia que artesanato é tod* "**odu*ão </line>

<line> re*ultante da tran*f*rm*ção de matérias-primas em estado natural ou ma*u*aturada, através </line>

<line> d o e m p r e go * e </line>

<line> técnicas d* prod*ção *rtesanal, que expresse </line>

<line> cr*ativi*ade, i*entidad* </line>

<line> c u l t u * a l , h a bi l i d * d e e * *a l i d * d e " . </line>

<line> A Por*a*ia *e*ulame*ta a r*alid*de diária desse profis**onal e *e*onhece que </line>

<line> o </line>

<line> a*tesanat* ocupa papel *e destaque *a economia criativa brasi*eira ao *esm* tempo em *ue </line>

<line> t ra* a </line>

<line> d* </line>

<line> i d en t i d a* e d e u m p o v o , res s *l t an d o a n o b rez a i n er*n t e a* </line>

<line> at o d e t *ad u z i r </line>

<line> a </line>

<line> Rev. FSA, *eresina PI, v. 20, n. 5, art. 1, p. 3-2*, mai. 202* </line>

<line> *ww4.f*ane*.com.br/revista </line>

<line> P. A. *. *ilva, N. I. M. Oliveira, R. G. Guimarães, *. P. Sant* R*ta, B. S. Gonçalves </line>

<line> 10 </line>

<line> d i v er* * d ad e d e u m </line>

<line> paí* continental como o Brasil (FAVILLA; BARRETO; *EZENDE, </line>

<line> 2 0 1 * ). </line>

<line> * i n e gá v e l a i m p * r t * * c i a d e u m a a r t e c e * t e n á r i a q u e p a * s * d e *e r * * ã o * ge r a * ã o , </line>

<line> o * i gi * á r i a d o * </line>

<line> po v o * * n d í ge n a s </line>

<line> * d*s p*imeiros colon*za*ore* do Brasil. São *écnicas </line>

<line> p r i m i t i v a s q u e " t * a n s f or m a m p * d a ç o s * e m a de i r a s , a * g* l a , c o u r * , f i o s , p a l h a s , a r e i a * </line>

<line> c*loridas, pedras, dent*e *utros </line>

<line> m *t eri ai s , e* b el as p eç*s d e a** e, s e * p r* ret *a* *n d o </line>

<line> a </line>

<line> c u l t u r a n o r d * s ti n a " ( S E B R A E , 2 0 0 2 ) . * o r é m, o q u e c a u * a </line>

<line> p e r p l * x i d a d e é q u * , * e gu n d o </line>

<line> o </line>

<line> S E B R A E - C E ( 2 00 2 ) , " a gr * n d e m * s s a q * e f o r m * e s s e * a r t i s t a s e s t á i ns e * i * a n o s b ol s õ e s * * </line>

<line> p o b r e z a ". </line>

<line> Po* ra*ões dessa nat*rez*, o *rte**nato n*cessita de apoio de instituiçõe* para </line>

<line> co n q u i s * ar a p o * i * ã * d e d e s t a q u e q u e * e r e * * n a * u l t u r a e n a e c o n o m i a , i n c l u s i ve </line>

<line> c * n s i d e r a n d o - s e qu * </line>

<line> tem crescido o n**ero de *rtesãos que *êm *e registrado c*mo ME* - </line>

<line> Microe*preendedor Indi*id*al, ou </line>

<line> seja, tem c*esci** uma *ultura d* formaliz*ção </line>

<line> d* </line>

<line> * t i v * d a d e , h i s t o r i c a * e nt e c o n d uz i d * * e </line>

<line> maneira i*formal, invisível e desvalori*ada </line>

<line> (FA*IL*A, BAR*ETO; REZEND*, 201*). </line>

<line> São muitas a* dificuldad*s de manutenção ec*nômica p*r meio *a a**vidade e da </line>

<line> carên *i a * * at en *ão </line>

<line> d o p o d e r p ú b * * c o r e l a t a da p * l a </line>

<line> c o m u n i d a d e . P od e r - s * - i a f a l * r n a </line>

<line> n e c e * s i d a d e d e c o * s t r ui r u m * </line>

<line> a ge n d a , </line>

<line> a i * d a q u e c o n s c * e n t e , * e q* e </line>

<line> es t * d ep en d * d as </line>

<line> **ici*t*va* dos tomad*res *e decisão env*lvidos. Porém essa agenda já aconteceu e g*rou o </line>

<line> *AB, que, se bem implementado, tem * pot***ial de </line>

<line> r e s o l v * r a m a i o r pa r t e d o s </line>

<line> p ro b l em as </line>

<line> d o s a r t e s ã o s b r a s i l e i r o s e , n o c * s o d e s s e e s t * d o , a l * go a n * s ( * O U * A e t al . , 2 0 2 2 ) . </line>

<line> O a r * e s a n a t o é u * a a t i v * * a d e c r * a t i v a , * n do </line>

<line> m*ito além de habilidades ma*uais. </line>

<line> *rata- se d* *ma atividade produti*a ime*sa em relaç*es *e produção, de comerci*lização e </line>

<line> d e c * n s u * o c a p * t a li s ta s , u m a p r o d * ç * o a r t e s a n a l </line>

<line> d e o b j et o * </line>

<line> d o ta * o s d e </line>

<line> v al o re* </line>

<line> s o c i o c u l t u r * * s e s i m bó l i c o s e </line>

<line> de </line>

<line> v a l o r e s * * o n ô * i c o s e m e r c * n t i * , um p r o d u * o c o m </line>

<line> v al o r </line>

<line> *gregado (KELLE*, 2*14). Dian*e d*ssas colocaçõ*s, po*e-s* r*co*hecer a rel*vância do* </line>

<line> ar* es ã* s e d o a*t e* a* at o p ara a s o ci ed ad e e a eco n o m i a. </line>

<line> O t e m * a r * * s a n * t * n ã o é p o n t o p a c í f * c o n e m e n t * e o go v e * n o , n e m e nt r e o s a r t e s ã o s e </line>

<line> n em n a s o ci ed ad e. H á * m a d i s s o n ân ci a en t *e a v i s ão </line>

<line> d o n e gó c i * </line>

<line> p el o s art e* ã* s , a a* o * ad a </line>

<line> p e l o p o d e r p * *l i c * e a *u e l * u t i l i z a d a p e * o s ó * gã o s d e * * m e n t o , a * * b * r , s o b r e t u d o qu a n t o a </line>

<line> p r o b l e m a s r e f e r e n t e s à e s t r a t é ** a d e m e r c a d * e </line>

<line> ao e* co am en * o d a p ro d u ção . N *s s e p o n t o , </line>

<line> *ab * es t * * ar as l ac* n as q u e p **m an ecem </line>

<line> ativas entre as prio*idades comunitár*as e </line>

<line> as </line>

<line> prioridades d* age*d* governa*ental (SOUSA et al., 2022). </line>

<line> Rev. FSA, T**e*ina, v. 2*, n. 5, ar*. *, p. 3-28, mai. 2*23 ww*4.fsanet.com.br/r***st* </line>

<line> Progra*a d* Artes*nato Brasilei*o: Aná**se da Imp*ementação da P*lít**a Pú*l*ca A*agoas Feita à Mão </line>

<line> 11 </line>

<line> 3 METODOLOGIA </line>

<line> * p r e * e n * e a * t i go é c * * s * * u * do c o m b a s e e m p e s * u i s a bi b l i o gr á f * c * , * * c * m * n t a l , </line>

<line> qu*litati*a, explicativa e des*ritiva, com us* de *ntrevistas e caracterizada com* estudo de </line>

<line> cas o . </line>

<line> Inici*lmente foi elab*r*da * aplicada uma *ntrevista por que*tionário à c*orden*dora </line>

<line> do PA* *m Alagoas, cuja* p*rgun*as s* basearam n* *p*icação dos </line>

<line> o *j e t i v o s d o * A B n * </line>

<line> P * o g* a m a A l a go * * F e i t a à * ã o e n a p r * s t * ç ã o d e c o n t a s * r ç a m e n t * r i a . </line>

<line> *s au*ores tam*ém receberam acesso </line>

<line> a e n t * e v i s t a s c o * d uz i d a s pe l o * r o * e t o </line>

<line> Est*uturação do Si*tema d* Gestã* do *rt*sanat* Brasile**o: Diagnó*tico e Plane*amento </line>

<line> E s t r a t é gi c o , u m a </line>

<line> * e l * s r e a l i z * d a t a m * é m c om * c o o * d e n a d o r a * o P A * </line>

<line> e m A l a go a s - </line>

<line> * r o g* a m a A * a *o a s * e * * a à * ã o </line>

<line> e </line>

<line> o *t * * c o m * s e c r e t á r * * d a * e d e r a ç ã o A l a go a n a d * </line>

<line> A*sociaçõ** e Coop*rativ** de Artesãos </line>

<line> do Estad* - FALARTE. Ad*cionalmen*e, </line>

<line> r e c e b e r a m a c e * s o a * * f o r m a ç õ e s l e v a n t a d a s p e l o p r o j e t o * o m * * e nt i d a de s </line>

<line> co n t *t ad as * u e </line>

<line> traba*ham com arte*anato, havendo 12 associa**e* e coopera*ivas com disp*nibilidade pa*a </line>

<line> a ent*evista e um total efe*ivo de 8 *n*rev*stas realizadas no esta*o. </line>

<line> Ad*mais, *oram tam*ém co*duz*das b*scas ativas em </line>

<line> po*tais e endereç*s </line>

<line> ele*rônicos ofic*a*s de *ados na inter*et, *obre artesanat* e mais **p**ificamente sobre </line>

<line> d *d o s </line>

<line> o rçam en t ári o * fi n a* cei r* s , p ara co n h eci m en t o e </line>

<line> d * s c o n * e ú do s </line>

<line> p ub l i c i z a d o s s o * r e </line>

<line> o </line>

<line> P r o gr a m a d o A * t * s a n a t o B r a * i l e * r o - P A B * u a e * e c u ç ã o p * r m e i o d o P * o gr a m a A l a go a s e </line>

<line> F* i t a à M ã o . </line>

<line> 4 RESULTADOS E D*SCUS*ÃO </line>

<line> Não há registr* para afirmar quais d*dos ou indic*d*res o Go*erno *e Alagoa* teria </line>

<line> *evado em </line>

<line> cons*deraçã* para ela*orar o Programa Al*goas *eita à *ão, mas aparece no *PA </line>

<line> 2020-2023 co** "Apoio à Comercial*zação do Artesanato Al*goan* por *eio da Consolidação </line>

<line> da Marca Alagoas Feita à Mão" e se enquadra no se*or secu*dário da *c*nomia, especificamente </line>

<line> *in*ulada à *ransfo*mação *e *ens e ma**ria-prima, poi* artesana*o *nvolve n*cessariament* o </line>

<line> trabalho manual e tra**fo*ma*ão de materiai*. </line>

<line> *esquisa do Ser*iço Bra*ile*ro de Ap*io às Micro e Pequenas Emp*esa* - SEBR*E *evel* </line>

<line> q*e 8*% </line>

<line> dos artesãos do *rasil possuem 40 anos ou m**s, a *rande mai*ria do* art*sãos </line>

<line> brasilei*os é do *exo fem*nin* (77%), </line>

<line> 60% *os entrevis*ad*s têm o art*sa*ato como </line>

<line> *rincipa* </line>

<line> fonte </line>

<line> *e re*da, mais da me*ade </line>

<line> *os ar*e*ãos </line>

<line> são casados (60%), 72% </line>

<line> dos artesã*s brasileiros </line>

<line> Rev. FSA, *ere*ina PI, v. 20, n. 5, ar*. 1, p. 3-28, mai. 2023 </line>

<line> www4.fsanet.*om.*r/revista </line>

<line> P. A. F. Silva, N. I. *. Oliveira, R. G. Guimar*es, L. P. Santa Rita, B. S. *o*çalves </line>

<line> 12 </line>

<line> atu*m n* área há mais d* 10 *nos - o que pode *i*ni*ica* a **lt* de reno*ação *u desinteresse dos </line>

<line> mais joven* - e, e* geral, 2 em *ad* 3 artesãos já reali***a* *lgum *u*so (66%), co*su*toria *u </line>

<line> par*iciparam de e**nt*s v**ta*os para o arte*anat* (DA*ASEBR*E, 2022). </line>

<line> Na sequência, s*rão apres*ntados os resu*tados obtidos nas *esquisa* des*rit*vas e através </line>

<line> de entrevistas. </line>

<line> 4.1 Anális* dos resultados das entrevistas *om a c*o*denadora do *AB em al*goas </line>

<line> U*a ent*evista foi **nduzida e outra entre*ista foi reali*ada com a *esma coordenadora </line>

<line> *elo Projeto Estruturação do *istema d* G*s*ão do Artes*nat* Bras*leiro: Diagn*stico e </line>

<line> Pl*n*jamento Estratég*co (2022). </line>

<line> Em rel*ção ao* resultados, </line>

<line> per*ebe-se *m a*á*is* das **s**stas ao </line>

<line> questio*ário </line>

<line> em </line>

<line> Alagoas *ue a SED*TUR poss*i * *epresentação do Program*, utilizando o SICAB para *missã* </line>

<line> e r*novação da Carteira Nacional do Artesão, para participar *o *lanejame*to e*tra*égico </line>

<line> *o </line>

<line> *ro*rama e </line>

<line> p*ra ter </line>

<line> acesso às </line>

<line> ações de*env*lvid** pelo mesmo. *egue </line>

<line> *scl*rec*ndo que </line>

<line> o </line>

<line> Progr*ma Alagoas Feita à M*o * uma iniciativa do Governo d* Estado, inst*tuciona*i**do atr*vés </line>

<line> d* </line>

<line> Decreto nº 84.487, </line>

<line> de *0 de a**sto 2022 * **senvolvend* </line>

<line> açõ*s de fomento * atividade </line>

<line> artesan*l no Estado. </line>

<line> A equipe de tra*alho à época da entr*v*sta consistia na Gerente *e Design e Artes*nato </line>

<line> (*ue v*m a ser a *oordenadora do *AB em Alagoas), um Superviso* *e *r*e*anato, um Ass*ssor </line>

<line> ***nico * dois est*giário*. Chama * aten*ão qu* e*sa e*uip* resumida administre visitas aos 1** </line>

<line> municípios alagoanos, re**ize cadastros no SICAB, elaboração e seleção de candidatos *m *dit*is </line>

<line> e participação em eventos, p*omoção de ex*osiç*es e el*bo**ção de c*tálogos, *ede* soc*ais do </line>

<line> prog*am* e sites de arte**nato. </line>

<line> No que tang* à existência de projetos de apoi* do Govern*, como financiamentos o* linh* </line>

<line> d* **édito para os artes*os, foi re*atado pe*a entrevi*ta*a que atr*vés d* Governo do Esta*o "o </line>

<line> artesão pode ter aces*o à lin*a de cré*it* of*rtada *ela D*senvo*ve - Agência de Fom*nto </line>

<line> do </line>

<line> Esta*o... *anco do Nordeste, Ba**o do Brasil e CAIXA também ofertam lin** de c*édito para * </line>

<line> ar**são (sic) </line>

<line> porém *ssas ta**ém estão vinculadas ao cad*s**o válido n* SICAB" </line>

<line> (VAS*ONCELOS, 20*2). </line>

<line> * seleção dos artesãos para participar </line>

<line> *e ações foi </line>

<line> informada com* send* conduzi** </line>

<line> *trav*s de edital de chamamento púb*ico. Fo* perguntado qual a relação e interaç*o do Programa </line>

<line> Alagoas *eita à Mã* *om os pontos já exist*ntes de com*rc*alização de </line>

<line> artesanato, sendo </line>

<line> informa*o **e o Progr*ma "não p*s**i ne*huma relaç*o dir*ta com a administração dos po*tos </line>

<line> Rev. F*A, T**es*na, v. 20, *. 5, art. 1, p. 3-28, mai. 2023 www4.fsan*t.com.br/rev**ta </line>

<line> *rograma *o Artesanato B*asile*ro: *nálise da *m*lementaç*o *a *olítica Pú*lica Alagoas Feita à Mã* </line>

<line> *3 </line>

<line> ci*ados, além do contato com *s a*tesãos que **o *ada**r*dos n* SIC*B atua* e* alguns e </line>

<line> desses espaço* de comerci*liz*ç*o" (VASCONC*LOS, 2*22), </line>

<line> donde se </line>

<line> d*duz que nã* </line>

<line> há </line>

<line> projetos *e p*rcerias com esses pontos de *omercia**zação, para des*n*olver, por exemplo, açõe* </line>

<line> conjunt**. </line>

<line> Quando solicit*do que se indicasse quais atividad*s previst*s na Po**aria n. 1.0*7 SEI, de </line>

<line> *1 de j*n** de 2018, têm sido r*aliz*das *u co*tam com a par*i*i*ação da SEDETUR - AL, f*i </line>

<line> marc**a *penas a opção referente a feiras. Ou seja, nenhuma out*a ação esta*a se*do conduzida. </line>

<line> Ao *u*sti**am*n*o de co*o as ações referentes à Por*aria 1.007 SEI, de 11 de junho de </line>

<line> 20*8, têm s*do conduz*d**, o *ue *ã* t*m sido realizado, se tem j**tif*cativ* e previs*o, e </line>

<line> a </line>

<line> respos*a foi </line>

<line> qu* as "açõ*s vinculadas à *ortaria 1.007 SEI, de </line>

<line> 11 </line>

<line> de j*nho de 20*8, são </line>

<line> d* </line>

<line> condução e respon*abilidade do *AB e de*e* ser re*pon***as pelo Govern* Federal" </line>

<line> (VAS*ONCELOS, 20*2). Causa estranheza q*e soment* o Govern* Federal possa res*onder </line>

<line> sobre o objeto de t*aba*ho diário da C*orde*ação e da S*DE*UR. </line>

<line> *em*lhante questionamento foi *eito em *elação à Le* n. 13.180, </line>

<line> d* </line>

<line> 22 de outubr* </line>

<line> de </line>

<line> 2015, que p*evê algumas ações. Foi e*colhida soment* a opç*o "outros" e p*eenchida a se*uinte </line>

<line> *espo*ta: "As ações... **o acom*anhadas di*etament* no **bito do *overno F*deral. Aqu* em </line>

<line> Alagoas... </line>

<line> exec**amos ações </line>

<line> que já faz**m relação com a lei: como linha de c*édit*, apoio </line>

<line> c*mercial, </line>

<line> *ualifi*aç**, (sic) et*." (VASCONCELOS, *0*2), o* se**, mais uma vez </line>

<line> a </line>

<line> coorden*çã* e a SEDET*R se omit*m a fornec*r informa*ões, terceirizando a responsabilidade </line>

<line> de *erar e ma**er instrumentos d* ge*tão, bem com* transpa*ência e *ubli*idade, ao Govern* </line>

<line> Fed**al. </line>

<line> No *ue s* re*ere à **istência de pesquisa* *u quaisquer levantame*tos sobre *s ven**s e </line>

<line> o r*torno f**anc*iro dos artesãos antes e de**is de participar*m da *olí*ica *lagoas Feita à Mão, </line>

<line> suas exposições e* novos pont** de comercia*izaçã*, *ei*as </line>

<line> ***., e se existe* pes*uisas ou </line>

<line> quaisquer *ç*es de avaliação da po**tic* em di**rente* aspect*s, *or exemplo percepção dos a </line>

<line> a**esã*s participantes, solicitando, caso **is*is*em, a di*ulga*ã* de**es dados c*mp*rat*vos </line>

<line> de </line>

<line> *nt*s e depois, *o* infor*ado q*e há levantame**os desde 2*15, informa*os pelos ar*esãos, não </line>

<line> pod*ndo ser *testados como *ea*s, ha*endo também feedbacks *erbais posi**vos dos artesã** </line>

<line> (*ASCONCELOS, 2022). Ou *eja, </line>

<line> não p*rece </line>

<line> haver nen**m instrum*n*o *e *ensura*ã* </line>

<line> e </line>

<line> contr*l* do Pro*rama. </line>

<line> *oi informado have* açõ** visan*o a preservaç*o das técnicas artesanais, ger*ção de renda </line>

<line> e atividade* pr*movidas, viabilizan*o partic**açõe* *m ações de com*rcializa*ão, e*entos c*mo </line>

<line> feiras ou e*pos*ções, **j*m locais, *egi*nais *u nacionais. "É o*tro objetivo estratégico, a g*nte </line>

<line> *hama *e ações *struturantes" (V*SCONCELO*, 2022). </line>

<line> R*v. FSA, Teres*na PI, v. 20, n. 5, **t. 1, *. 3-*8, mai. *023 www4.f*a*et.c*m.br/r*vista </line>

<line> P. A. *. S*lva, N. I. *. Oli*eira, R. G. Guimarães, L. P. Sa*ta Rita, B. *. Gonçalves </line>

<line> 14 </line>

<line> També* foi relat*d* que são efetivad** par*eri*s, </line>

<line> reformas, *qui*ição </line>

<line> d* material </line>

<line> de </line>

<line> apoi*, camisetas, criação de platafor*a, sempre com base e* planejamento estratégico. "Então </line>

<line> isso resumidam*nte c*mo gent* enxergar (sic) *é, a* nossas atividades * a mane*ra que </line>

<line> é </line>

<line> a </line>

<line> atuamos dentr* *o Gov*rno de Alagoas" (V*SCONCELOS, 202*). E*se trec*o é </line>

<line> de suma </line>

<line> importâ*cia, *orém ao buscar evi*ências * relatórios, não foram identificad*s. </line>

<line> Quanto às de***das do púb*ico *m relação a t*mas jurídicos de for*a**zação i*stitu**onal </line>

<line> dos *rtesãos, q*estõ** de m*delo, orga*iz**ão, associações, coope*ativ*s, de Microempreended*r </line>

<line> Indivi*ual - MEI, *ues*ões trabalhistas, pr**id*nciárias, </line>

<line> contábeis, </line>

<line> tributárias, de propriedade </line>

<line> intelectual, ce*tificação e qu*is são as principais de*andas em re*ação aos sistem*s me*ci*nados, </line>

<line> foi re*atado haver orientação quanto a registro de ma*ca junto ao Instituto Nacional </line>

<line> da </line>

<line> P**priedade Indu**ria* - *NP*, porém a* demais questões *or*m ign**ad*s na respos*a. Houve </line>

<line> m**ção d* que *x*s*e or*en*ação c*m r*l*ção às *egislações, que há parceria com o I*stituto do </line>

<line> M*io Ambi*nte - IMA e com * Institut* Brasileiro do Meio Ambiente * do* Recursos Natu*ais </line>

<line> *eno*á*ei* - *BAMA com *el*ção à orie*tação s*bre a uti*ização de mad*ira, perm*tida ou n*o, * </line>

<line> certificaçã*. </line>

<line> Em relação a se o* artes**s têm apres*ntado c*riosidade ou dificuldade *o*r* proteç*o </line>

<line> trabalh*sta e previdenciár**, a c*orden*do*a *iscorre que acha *ue *le (o ar**são) n*m e*tende, e </line>

<line> *endo a produ*ão a**ociativismo ou co*perativismo, * muit* dif**il o artesão *er um emp*e*ár*o </line>

<line> que con*ra*a; *u ele é u* MEI ou es*á vincu*ado * um mode*o de organização. Com relação à </line>

<line> pre*idê*cia, é muito *ecen*e a *e*ulamen*a*ão *trav*s da Le* n. 13.180, de 22 de outubro de 2015, </line>

<line> que reconhece o artesão como p*o*issio*al, então, *egundo a ent*evistad*, eles têm muitas dúvidas </line>

<line> sobre **so. Quan*o a quai* são atualm***e *s objet*vos do traba*ho vol*ado ao artesan*to e quais </line>

<line> *ão as políticas públi*as enquan*o *AB, a resposta foi que: </line>

<line> Eu nã*, eu acho que * PAB t*abalha isoladamente...Por *xemp*o, is*o, e*ta </line>

<line> entrevista que estou tendo com vocês, o P*B nunca f** co*igo para entende* </line>

<line> o </line>

<line> q u e a *l a g o a s f a z . * </line>

<line> ( s i c) </line>

<line> co*o *le pode utilizar al*o que *lagoas </line>

<line> f* z , p o r </line>

<line> *xem*lo, ou como eu po**o ut*li*ar, e*tende*? Eu ac*o q*e, fa*ta fo*ego, é...falta </line>

<line> planejame**o estratégico, falta (s*c) açõe* mais *em definid**, por part* do P*B. </line>

<line> **é pra, *... os estado* s* a**oprie* e exe**tem *çõe* locais entendeu *ssim? </line>

<line> Às ve*es o est*d* faz mai* que * PAB. (VASC*N*ELOS, 2022) </line>

<line> No **ocesso de *n*li*e do* resultados, percebeu-se ausê*c*a d* in*ormaç*es quant* ao </line>

<line> c*clo da política, a *aber, age*da, elabo*ação, process* deci*ór*o, implantação e a*aliações. Não </line>

<line> houv* *ivu*gação de pesquisas de antes * de**is, in*icadores, relatórios de g*stã*, </line>

<line> *nclusive </line>

<line> relatór*os financeiros. N*o foram public*dos nem com*artil*ados r**atórios d* prestação </line>

<line> de </line>

<line> co*tas </line>

<line> *as transf*rên**as r**ebidas do Governo *ederal *elo *overno d* Estad* d* Alagoa* *, </line>

<line> **v. FSA, Teresina, *. 20, n. 5, art. *, p. 3-28, *a*. 2023 </line>

<line> ww**.fsane*.com.br/re*ista </line>

<line> Programa do Artesanato Brasileiro: A*álise d* Imp*em**t*ção da Política Púb*i*a Alagoas Feita à Mão </line>

<line> 15 </line>

<line> especificamente, destinadas à SEDETUR e, na SEDE*UR, di*e*i*nadas a* *r*grama Al*go*s </line>

<line> F*i*a * Mão e por el* executadas. </line>

<line> Durante a pandemia de Covid-19, as ativ*dades f*r*m interrompidas, princi*almente os </line>

<line> ev*nto* *r*senciais, m*s fo* afirmado que **iste* r*sultados bem pal**v*i* desd* 2015, de como </line>

<line> cresc*u a com*rcialização *tra*és das aç*es dese*volvidas. A *uestão *ertinen*e aqui é, se nessa </line>

<line> entrevista a c*orde*adora afirma *e* *sses d*dos, por que esses *iagnósticos, *elatórios, controles </line>

<line> e qu*isq*er outros docume*tos *ão *stão pub*icizados e tran*parentes *ar* ace*so da popu*aç*o, </line>

<line> s*ndo na questão anterio* dit* que s*jam bus*a*os junto ao Governo Federa*? </line>

<line> Ainda de*id* à pan*e*ia de Covid-19, o a*endiment* comercial oco*reu v*a WhatsApp, </line>

<line> havendo u*a lista de tran*missão com m*is de 2.0*0 contatos e send* intens*fica*o </line>

<line> o </line>

<line> atend*me*to pa*a a emissão e r***vação de car*eira d* SICAB, c*m a possibi*idade de fazer um </line>

<line> pré-*adas*ro on**ne. </line>

<line> Quanto * memó*ia e identidade, foram la*çad*s dois cat*l*gos co*erc*a*s, </line>

<line> u*a </line>

<line> plat*forma virtual a r*p*odução de quatro o*ras de * </line>

<line> artesãos alagoanos ao l*ngo *a </line>

<line> orla </line>

<line> de </line>

<line> M*ceió, o *ue se tr*nsformou n*m circuit* de visita*ão turístico *hamado "Circuito Alagoas Fe*ta </line>

<line> à Mão". F*i a*gumentado qu* através do map*amento da placa em e </line>

<line> cerâmica se mantém </line>

<line> tradição, *écnica, memória e identida*e. </line>

<line> Foi informado haver orç*mento disponibilizado p*lo Estado para * e*ecução das a*õ**; </line>

<line> tanto </line>

<line> orçamento do te*ouro, orç*mento da própria *e*ret**ia, </line>

<line> quant* orç*mento pr*prio </line>

<line> da </line>

<line> Gerência. </line>

<line> Às *olicitações *e r*lat**ios *e *x*c***o financeira ** aplic*ç*o dos projetos * ações d* </line>

<line> PAB, i*cluindo ob*e*iv**, m*tas, inves*imentos e *x*c*ções, * resp*st* foi su*inta: "Os *elat**ios </line>

<line> *e execução físico-**n*nc**ra de cada an* de *pli**çã* *os projetos e aç*es do PAB deve* s*r </line>

<line> s*lici*ad*s ao *overno Federal. *ssim *omo as *e*a*s p*rguntas vin*uladas." Ao serem </line>

<line> solicitados *s re*atórios refer*ntes * quantidade de ações anuais - loca*s, naci*nais e in*er*acionais </line>

<line> - das quais os a*te*ãos alagoanos têm pa*ticipado des*e o início do Alagoas Fe*ta à Mão, *a*bém </line>

<line> não houve qualqu*r resposta. </line>

<line> 4.2. *n*lise *os resultados *a entre**sta c*m a*sociaçõe* de *rtes*n*to a*ag*anas </line>

<line> Considera*-s* a s**uir os da**s ob**dos por meio do *cesso co*ce**do aos a*tores </line>

<line> * </line>

<line> docum*ntos referentes a entrevistas realizadas em 2022 pelo Proj*to *str***ração *o Sistema de </line>

<line> Gestão *o **tesa*a*o *rasile*ro: D*agnósti*o e Planejamento Estraté*i*o, *om *residente* de </line>

<line> associações e coop**ati*a* de ar*esan*to alag*anas. F*ram contatadas pelo Proje*o *1 entid*des, </line>

<line> R*v. FSA, Teres*na P*, v. 20, *. 5, ar*. 1, p. 3-28, mai. 202* ww*4.fs*net.com.br/*evista </line>

<line> *. A. F. *ilva, N. I. M. Olive*ra, R. G. Guimarães, *. P. Santa Rita, B. *. *onçalves </line>

<line> 16 </line>

<line> h*vendo 12 associações e cooperativas com disponibi**dade para a entrevista e um t*tal e*et*vo de </line>

<line> 8 ent*evistas via Wha*sApp no esta*o. Para fins do *resente artigo, a principal p*rgunta r*fere-*e </line>

<line> ao PAB, embora inclua t*mbém o SEBRAE. </line>

<line> D**orrente d*s pe**uisas com a**ociações, pôde-se de*reender que * maio*ia pe*cebe * </line>

<line> SEBRAE como u* p*r*eir* mai* participativ* e rele*ante que o P*B. O SEBRAE é me*cionad* </line>

<line> como contribui*do de f**mas diversas, tais como ori**ta*ão, capa*it*ções, m*rketing, apoio em </line>

<line> feir*s, consultorias e palest*as. J* o PAB * lembra*o - quando o é - relacionado a *ei*a* e *ventos, </line>

<line> carteira do artesão e, por vez*s, ao P*o*rama Ala*oas F*ita à Mão. Para melhor *ntendi*ento, </line>

<line> seguem trechos d*s *es**stas no q*adro 1. </line>

<line> Consid*rando o objetivo **ste estudo de anal**a* a implementação do PAB em Alagoas </line>

<line> por m*io do Progr*ma Alagoas Fei*a à Mão, segue qua*ro * com compar*tivo ent*e os ob*etivos </line>

<line> d* P** e o t*abalho realizado *ela *oordenação do p**grama em Alagoas, de acordo *om a* </line>

<line> **trevi*t*s realizadas e pesq*isas e*preen*idas. Observe-se que alguns objetivos são de alcance </line>

<line> nacional, não caben** apenas </line>

<line> ao Program* l*cal, </line>

<line> que agi*ia como um parce*ro *unt* a o*tros </line>

<line> progra*as estadu*is. </line>

<line> Rev. FSA, *eresina, v. 2*, n. 5, ar*. 1, p. 3-28, mai. 2023 </line>

<line> w*w4.fsanet.com.br/revista </line>

<line> Programa do Artesa*at* Bra*ileiro: Análise da *mpl**ent*ção da Polític* Públ*ca Alagoas Feit* à Mão </line>

<line> 1* </line>

<line> QU A D R O 1 - R E S P O S T A S O R I U * * A S D A * E N T R E * I S T A S A O S * E P R E * E N T A N T * S D E </line>

<line> ALGUMAS ASSOCIAÇÕE* *E ARTE*ANATO ALAGOANAS, CON*UZIDAS *ELO P*OJETO </line>

<line> E * T R U T U R A Ç Ã O D O S I S T E M A D E GE S T Ã O D * A R T E S A N A T O B R A S I L E I R * : </line>

<line> D I A * N Ó S T * C O E P L A N E J *M E N T O * S T R A T É G I C O </line>

<line> Fonte: Ela*orado pelos auto**s co* ** respostas dos entrevistados. </line>

<line> Rev. FSA, *eresina PI, v. 20, *. 5, art. 1, p. 3-28, *ai. 20*3 </line>

<line> www4.fsanet.com.br/*evista </line>

<line> P. *. F. Silva, N. I. M. *l*vei*a, R. G. G*imarães, L. P. Santa R*ta, *. S. Gonç*lves </line>

<line> 18 </line>

<line> Q U A D R O 2 - C O M P A * A T I V O E * T R E O S * B J * T I V O S * O P AB E A S A T I V I D * D * S </line>

<line> EFET*VAMENTE *EALIZ*DAS PELO PROGR*MA ALAGO** FEI*A À MÃO, SEGUNDO AS </line>

<line> RESP*STAS DA COORDENA*ORA DO PAB ** ALAG* </line>

<line> Fonte: E**bor*do p*los autore*. </line>

<line> *ev. FSA, T*resina, v. **, n. 5, art. *, p. 3-28, m**. 2023 </line>

<line> www4.*sanet.com.br/r*vista </line>

<line> Pro*rama ** Artesanato *r*s*leir*: Aná*ise da Implementaç*o da Política Públ*ca Alagoas Feit* à Mão </line>

<line> 19 </line>

<line> Encerrados os dados obtidos por meio *e *ntrevistas, seguem dad*s *btidos em portais </line>

<line> oficiais de dados g*vern*m**tai*, c*m *nf*se *ar* os dados financeiros * o*ça*entá*ios. </line>

<line> 4.3 ANÁLISE DOS DADOS </line>

<line> Não tendo sido *or*ecidos, mesmo após solicitação, qua*squer da**s ou relatóri** </line>

<line> referente* à* execuç*es dos orça*ent*s recebidos *ela SEDE*UR pa** repasse ao* respo*sáveis </line>

<line> p*la ex*cu*ão do *AB em *lagoas atr*vés do Pr**rama A*agoas Feita * Mão, fo*a* </line>

<line> empreendidas busca* at*vas em p*rtais * endereços el*t*ônicos oficiais ** in*e*net. </line>

<line> Seg*em *a*os extra*dos do orçamento do es*ado de Alagoas n* *e*íod* *e *015 * 2022, </line>

<line> o*tidos n* *ortal da Transparência *e Alagoas - Gra*il*ano Ramos, informando os va*ores inic*ai* </line>

<line> destinados * fo*ent*r o arte*anato *lagoano por meio do Pr*gra*a Al*goas Fe*ta à M*o: </line>

<line> GRÁFICO 1 - *OTAÇ** ORÇAM*NTÁRIA *NICIA* DEST*N*DA NA LOA P*RA * </line>

<line> FORTAL*CIMENT* DO ARTESANATO ALAGOANO (EM R$ 1,00) </line>

<line> Font*: h*tp*://*a*os.al.g*v.br/, ada*tado pelo* autores. </line>

<line> Aplicando-se o filtro por ação e *onsiderand* o* a*os d* 2015 a 202* no Porta* *a </line>

<line> Transparência de Alagoas, em C*nsulta Av*nç*da de Clas*ificação e Execuç*o O*ç*me*tária, </line>

<line> chega-*e a* *e*uinte quadro: </line>

<line> TA*ELA 1 - EXEC*ÇÃO ORÇAM*NTÁRIA DO PAB NO PER*O*O DE 2016 * *022. </line>

<line> *onte: Po*tal da *ra*s**rênc*a de Alagoas Graciliano R**os, a*aptado pelos autore*. </line>

<line> R*v. F*A, Teresin* PI, v. 20, n. 5, ar*. 1, *. 3-28, mai. 2023 www4.fsanet.c*m.br/rev*sta </line>

<line> P. A. F. Silva, N. I. M. Oliveira, R. G. Guima*ães, L. P. *anta Rita, B. S. Gonçalves </line>

<line> 2* </line>

<line> D*ran*e a série analis*da, somente em 2017 *oda a dota*ão dest**ada para a aç*o foi </line>

<line> * m p * n h a d a , l i q u i d a d * e p a ga n a s u a t o t a l i * a * e , o q u e * e m o s t r a um a de s c o n t i n u* d a d e </line>

<line> da </line>

<line> a ç ã o . * b s e r v e - s e q u e e m 2 * 1 * , 2 * 2 0, 2 0 2 1 e * * 2 2 o s </line>

<line> valore* empenhados sequer </line>

<line> al *an çaram as </line>

<line> d o * a ç õ * s a t u a l * z a d a s , o q * e l e va a c r * r q u * o u o * r * c u r s o s * r ç * m e n t á r i o * </line>

<line> fo ram rem an e* ad o * p ara </line>

<line> o u t r a a * ã o * u q u e s i m *l * s m * n t e a a ç ã o n * o f o i u m a p r * o * i d a d e </line>

<line> da </line>

<line> A d m i n i s t r a ç ã o P * bl i c a . </line>

<line> * val*r ini*ial do ano de </line>

<line> 2 0 2 1 , r e v e r * * r * n d o ta m b é m p a r a </line>

<line> 2022, </line>

<line> * h * m a * a t * n ç ã o . A h i p ót e s e q u e e * s e e * t u d o l e va n t a é q u e e s s e i n * r * m e n t o e m 2 0 21 s e * e * </line>

<line> devid* à criação, em junho de 2020, da Lei Aldir *lanc de </line>

<line> * n c e * ti v o à c u l t u r a , </line>

<line> qu e d e f i * * </line>

<line> a * * e s * m e r g e n c i a i s d e s t i n a d * * a o s e t * r c u l * u r a l du * a n t e * s t a d * d e c a * a m i da d e , o * u e o c o r r e u </line>

<line> em c*nsequência da pandemia de *o*id-19. Ela previa o re*asse de R$ 3 bilhões a e*tados, </line>

<line> m * n i c í p* o s e a * D i * t r i t o F e * e r * l * a r a m e d i d a * d e * p * i o e </line>

<line> a ux í l * o * o* t r a b a l h a d o r e s d a </line>

<line> cultura ati*gidos **la </line>

<line> p a n d e * i a ; n o t e - s e q u e ho u v * * m * q u e d a i m p* * t * n t * e m 2 0 2 2 </line>

<line> em </line>

<line> relação ao an* an*eri*r, mesmo assim *e **n*endo como o s**undo ma*o* valor da série em </line>

<line> an ál * s e. </line>

<line> Ainda, o valor total *ni*ia* de 2019, i*fo*mad* junto *o* demais v*lore* em relatório </line>

<line> u n i f * c a d o b a i * a d * d o P or t a l d a T * a n * p a r ê n c * a d e A l a go * s , i n f o r * a R $ 1 00 . 0 * 0 , 0 0 , * u a n d o o </line>

<line> valor informado *o Gráfico *, oriundo de h*tps://dados.al.gov.b*/P, infor*a *$ *00.000,0* </line>

<line> para o mesmo e***cí*io. *or fim, o mesmo a*ont*ce *m relação ao ano de 202*, que na </line>

<line> t a b e l a 1 c o n s t * R $ 10 0 . 00 0 , 0 0 a m a * s q * e n o r e l a t ó * i o q u e ge r o u o *r á f i c o 1 . </line>

<line> O P o r * a l * t t p : / / w w w . v i d a f u * c i * n a l . a l . g* * . b * / do G o v e r n o d o E s t a d o d * A l a go a s </line>

<line> * erm * t * </line>

<line> *ces s o e </line>

<line> pesquisas à Edição Ele*rôn*ca *o Diário Of*cial de Alagoas - DOE*L. A </line>

<line> maior parte dos l*nçamentos diz respeit* a diárias para as visit*s t*cni*as aos municípios do </line>

<line> interi*r do Estado, poucas publicaçõ*s de etapas de Edi**is para partici***ão dos artesãos </line>

<line> em Eventos, e algumas p*blicações sobre o gerenciamento dos r*cursos da Lei nº 1*.399, de </line>

<line> 8 d e j u* h o * e 20 * 2 , q u e i n s t i t u * a P ol í t i c a N a c i on a l * l d i r B l a n c d e F * * e n t o à * u* * u r a , q u e </line>

<line> foi de **a*de **levância durante * período mais crít*c* da p*nde*i* de Co*id-19. </line>

<line> Cabe um destaqu* a* Decr*to </line>

<line> *º </line>

<line> 8 4 . * 8 7, d e 1 0 d e * go s t o d e 2 0 2 * , </line>

<line> q ue n o A r t . 8 * </line>

<line> informa que a SEDET*R de*tinará rec*rsos pr*venientes do *eu or*a*ento atual para </line>

<line> * n i c i * r a i m p l e m e nt a ç ã o d o P r o gr a * a * l a go a s F e i t a à M ã o , * qu e r e f o r ç a a n e c e * s i d a d e * e </line>

<line> public**** re*atóri** orça*entári*s e financei*os, dando transp*rê*c*a aos v*lore* r*ferent*s </line>

<line> a rep a* s * e fo rm a* d e ex ecu *ão * e rec* rs * s , s em </line>

<line> n ec*s s i d ad * d e reco rrer *o G o v ern o </line>

<line> Fe * * r * l p a r * o b t e r e s s e s d a * o s . </line>

<line> *o*am ef*tuada* *uscas em ou*ros Port*is *ficiais de Tr*n*pa*ê*cia, sob*e art*sa*ato e </line>

<line> mais *specificame**e ***re dad*s orçame*t***os e financeir*s, repasse de rec*itas, execução *e </line>

<line> Rev. *SA, Ter*sina, v. 2*, n. 5, art. 1, p. 3-*8, *a*. 202* w*w4.fs**et.com.br/*evi*ta </line>

<line> Programa do **tesanato *rasileiro: Análise da Implementaç*o da Política Pública Alagoas F*i*a à Mão </line>

<line> 21 </line>

<line> despesas e inve*ti**ntos e presta*ã* de contas, visando transparência e publicidade, sem </line>

<line> sucesso *a maior part* d*les - no Porta* *a SEDET*R há p*b**cações de Editais -, *onform* </line>

<line> resumido no *u*dro *, informa*iv* de endereços ele*rôn*c** o*ici*** *os quais não </line>

<line> fo*a* </line>

<line> localizados dad*s de repasse e exe*uç*o de or*a*ento referentes *o PAB e ao Alag*as **ita à </line>

<line> Mão. </line>

<line> Quadro 3 - R*sultados das *esquisas em P*rtais e Endereç*s Eletrônicos Of*ciais </line>

<line> Sobre A*tesa*a*o, Sobr*tudo Artes*nato em Alagoas </line>

<line> Re*. FSA, Teresina P*, *. 20, *. 5, art. *, p. 3-28, mai. 2023 </line>

<line> www*.fsanet.com.br/revista </line>

<line> P. *. *. Silva, N. I. *. Olivei*a, R. G. Gui*arães, L. P. Santa Rita, B. S. Gonç*lves </line>

<line> 22 </line>

<line> F o n * e : o * e n d er e ç o s r e f e r * n t es * c o l u n a 1 d o q u ad r o , d i s p o n í * e * s n * * * e f e r ê n * i a s d * s s e a r t i g o . </line>

<line> 5 CONSID*RA*ÕES FINAIS </line>

<line> O *b*etivo geral deste artigo f*i analisa* a i**le*e*tação do PAB em A*a*oa*, p*r </line>

<line> meio do Programa Alagoas Feita à Mã*. Nessa dire*ão, ident**icou-se a esc*sse* de </line>

<line> doc*mento* oficiais dessa política d*sponív*is *ara consulta. Encon*ram-se mídia (maté*ias </line>

<line> e m s i t e s b l o gs , c a n a i s * p e r f i s e </line>

<line> em redes sociais e um *a*álogo com descriçã* d* ar*istas, </line>

<line> *uas peças e seus locais de *rabalho ou comerci*l*zaçã*). E*tretanto, não f*i locali*ado </line>

<line> nen*um doc*m*nto semelhant* a u* r*lató*io de planejame*to, i*plementaçã*, avalia*ã*, </line>

<line> indica*or*s, a*ompanhame*t* e cont*o*e *a pol*tica *esde 2*15 at* 2022. Ademais, nã* foi </line>

<line> l*cal*zado art*go c*entíf*co qu* est**e e analise * r*ferida política, nem rel*tórios em Por**is </line>

<line> d a T r a n * p a r ê n c i a o * d i * u l ga ç ã o </line>

<line> d o s r e * u * t a do * n a m * d i a e m ge r a l . C a * e d e s t a c a r </line>

<line> * </line>

<line> r*levân*ia d**te a*tigo, por ser o primeiro a pe**uisar ess* p*lí*ica, especif*camente. </line>

<line> No t*ca*t* *o prim*iro o*jetivo especí*ico, em quadro comparativo e*tre os </line>

<line> o b * e t i vo s d o P A B e a s a ç õ e s d o P r o gr a m * F e i * a à M ã o , b e m c o m o a o l * n go d a * * n t r * * i s t a s e </line>

<line> p e s q u i s a s , f o i c o ns t a t * do q u * o P r o gr a m a F e i t a à M ã o a * e * d e m ui t o po *c o à s * r e * i s s a s d o </line>

<line> * A *. </line>

<line> Em relação *o s*gund* obje*i** espec**ico, pelas entrevist*s fo* possível ident*ficar </line>

<line> a percepção dos *rtesãos sobre a atu*ção do PAB, a *aber, *omo *alha *nsufici*nte; e </line>

<line> p*r </line>

<line> a l *u n s * t é d e s c o n h e c * d a . </line>

<line> No **e se r*fer* ao tercei*o ob**tivo específico, const*tou-se </line>

<line> q u e q * an t * </line>

<line> a </line>

<line> o r ç a * e n t * e * i n * n ç a s h á u m a g* a n d e d i f i c * l d a d e * e a c e s * o a i n f o r m a ç õ e s e r e l a * ó r i * s , </line>

<line> mesmo recorrendo a Port*is *fici*is, * que den*ta def*ciê*ci* *uanto à aplicação do </line>

<line> p ri n c* p i o d a </line>

<line> *u*l*cidade tran*parência no serviç* público. O* dados são i*compl**os, e </line>

<line> e s * a s s o * , d e s o r ga * i z * do s e d e d * f í c i l * c e * * * . Q u a n d o * á i n f o * m a ç ã o d e r e p * s s e </line>

<line> o rçam en t ári o , </line>

<line> n ã o * á de e x * c u ç ã o . Q u a n d * </line>

<line> h á d e e x e c u ç * o , n ã o s e sa b e </line>

<line> o v al o r t o t al </line>

<line> inic*alm*nte repassado. As *escrições *uitas veze* são genérica*, os lançamento* dos d*dos </line>

<line> n ã o c * u z a m e n t r a d a s e s a í d a * d e r * c u r s o s e * ã o s ã o s e gu i d o s c r o n o gr a m a s d e l a n ç a * e nt o s </line>

<line> periódicos. Alg**s d*cu*ento* são publicados ano sim, ano não; mê* sim, mês *ã*. Etapas </line>

<line> de E*itais são publicizadas em *l*uns casos e não em outros. Origem e *est*no d*s recur*os </line>

<line> nem semp*e ficam *laro*. *ão foi localizado *alanço *inanceir* dos recur*o* de**inados ** </line>

<line> a r * e s a n * t o e m A l a *o a s . </line>

<line> Rev. FSA, Teresina, v. 2*, n. *, art. 1, p. 3-*8, mai. 2023 </line>

<line> www4.fsan*t.com.br/revista </line>

<line> Programa do Art*sa*ato Brasileiro: Análise da Imp*ementação da P*lítica Públ*ca *lagoa* Feita à Mão </line>

<line> 23 </line>

<line> Com base nas en*revi*tas, *erc*be-se que os d*dos de planejamento e indicadore* </line>

<line> n ã o s ã * di v ul *a d o s , q u* d * d o s o * ç a m e nt á r i o s e f i * a n c * * r o s * a m p o * c o, t e n d o h a v * do </line>

<line> * </line>

<line> ori*ntação de procura* esses dados j*nt* ao Governo F*der*l. Fo* observado também que, </line>

<line> d e* t re </line>

<line> as * ári as </line>

<line> e * f * r a * d e a ç ã o d o P A B , s o m e n t e t ê m s * do c o * d *z i d* s e * A l a go a * </line>

<line> o </line>

<line> cad*stro dos artes*os no SICAB e alguns editai* *ara se**çã* de art*sãos para participação </line>

<line> em feiras pontu*is, não *re*uentes o s*ficiente par* atender *s demand*s *e e*co*mento da </line>

<line> p r o d u ç * o d o s a r * * s ã o s. </line>

<line> Não se *onsi**ra aceitável, dia*t* dos pr**cípios de tran*parência p*bli*idade e </line>

<line> d* </line>

<line> serviço público, a indicação de *ue se busque os dad*s jun*o ao G**er*o Fed**al, *á que as </line>

<line> a ç õ e s s ã * c o n d u z i d a s de * o r m a l * c a * e o s r e c ur * * s r * c e b i d * s * ge * i d o * t a m b é m d e f o r m a </line>

<line> l o c a l , b e m c om o q u e o G o v e r n * F e d e r a l r * p a s s a * s o r * a m e n t * s a * s e s t a do s . </line>

<line> Mui*as assoc*ações de artesãos af*rmam rec*ber mais a*oio *o municíp*o q*e do </line>

<line> PAB, ressaltam que o *stado e a União deveri*m f*zer mais p*la categoria. Questões e </line>

<line> * i s c a * s , c o n t * b e i s , * * n c á r i a s , j u * í d i c a s , t r a b a l hi s t a * , p r e v i * e n c i á r i a s e a f i n s p a * e c * * n ã o </line>

<line> f a z e r p * r t e d o r e p e r t * r io d e c o n h e c i* * n t o s d a m * i o r i a d o s a * t e s ã o s , s e n d o m e n c io n a d o </line>

<line> inclusive q*e talve* isso se deva prátic* à </line>

<line> co*um de ven*er sem Nota Fiscal. *uitos </line>

<line> * r t e s ã o s s * q u e r d e m o n *t * a r a m c o * h * c e r o * * B . </line>

<line> D i an t e d es s e q u ad r* , o * u e o s d ad o s d e* o s t ram é q u e a i m * l em *n * ação * o P A B em </line>

<line> A l a go * s n ã o c o n t e m * l a t o * a s a s e s f e r a s * o p r o * r a m a , n ã * p u b l i c i z a t o da s a s </line>

<line> s u as açõ es </line>

<line> e </line>

<line> exe*u*õ*s orçame*tári*s *e **rma *egu**r e em *inguagem **essível à socie*ade, n*o presta </line>

<line> cont*s dos altos valores rep*ssados para o foment* ao artesan*to al*goano e mantém, </line>

<line> portanto, o* ci*adão*, e **bretud* os </line>

<line> * * t e * ã os - q u e s ã o </line>

<line> os mais int*re*sados - sem </line>

<line> q u *i s q u er i n fo rm açõ es </line>

<line> of*c**is claras, co*ple*a*, regulares e tran*pare*tes sob*e como </line>

<line> o </line>

<line> P * B t e m si d o e f * t i v a m e n t e c o l o * a * o * * </line>

<line> p r á * i* a </line>

<line> e m A * a go a s , ga r a * t i n * o - l h e * t o d o s </line>

<line> *s </line>

<line> d i r e i * o * e n v o l *i * o s * d e v i * o s . </line>

<line> D i a n t e d a ga m a d e a ç õ * s p r e v i s t a s n o * A B , m ui t a s * a r e c e * e s t a * </line>

<line> caren t es d * m ai s </line>

<line> ate*çã*. **tende-se qu* o Cad*str* S*CAB está fu*c**nando, algumas *eir*s geram Editais </line>

<line> c*m algumas vagas para os artesãos e l*nhas de cr***to *odem ser co*segui*as com alguns </line>

<line> b a* *o s . </line>

<line> O p r e s e * t e e s t u d * t e *e c o m o l i * i t a ç * e s * f * l t a d e * * e s s o a p a * t e d o s * a * o s </line>

<line> n e c e s * á r i * s , t a n t o d e i m p * e m * n t a ç ã o d a p ol * t * c * q u a n t o o r ç a m e n t á r i os e a f a l t a * e e n * r e v * s * a </line>

<line> c o m o s d e m a i s m e m *r o s </line>

<line> d a e q u i p * d a p o l ít * c a , b e m c o m o a a u * ê * c * a d e * e s q * i * a </line>

<line> *uantitativa com os art*sãos a**g*a*os. </line>

<line> Rev. ***, Teresi*a PI, v. 20, n. 5, art. 1, p. *-*8, mai. 2023 </line>

<line> w**4.f**n*t.com.br/revista </line>

<line> P. *. F. Silva, N. *. *. Oliveira, R. *. *uimarães, L. P. S*nta Rita, *. S. Gonçalves </line>

<line> 24 </line>

<line> Sugere-se rea*i*ar novas pe*quisas visa*do aco*panhar * e*ecuçã* do PAB *m </line>

<line> Alag*as, bem como outr*s fases *o ciclo d* p*l*tica Alag**s *eit* à *ã*, * con**nuidade da </line>

<line> ação , aç* *s </line>

<line> p o * t eri o *es e i d en t i f* ca*ão d *s a* * es an t eri o res ref*ren t e s </line>

<line> ao ar* es an a* o </line>

<line> no </line>

<line> estado, de forma a comparar e a*alisa* * linha *o te*po, bem como a *nf*uência do PAB em </line>

<line> A l a go a s a o l * n go d o s a no s . </line>

<line> REFERÊNCI*S </line>

<line> ARA*JO, A. *. S. Ent*evi*ta com a se*retária da *ederação Alag*an* de Associações e </line>

<line> Cooperativ*s de Ar*es*os do Estado - FALARTE. [*ntrevista concedida a] Ig*r Al*redo </line>

<line> Per*ira da Silva. P**jeto Estruturação do S**tema de G*stão d* Artesan*to *rasileir*: </line>

<line> *iagnóstico e Pla*ejam**to Estratégico. Mace*ó, Alagoas, junho de 2*22. </line>

<line> ALBUQUER***, M. W. S </line>

<line> et al. [Entrevist* c*ncedida a] I*or Alfredo Pere*ra da </line>

<line> S * l va . P r o j e t o </line>

<line> E*truturação do Sis*em* de G*stão </line>

<line> d o A r t e s * n a t o B r * * i l e i r o : D i a gn ó s t i c o </line>

<line> e </line>

<line> P l a n e j a m e n t o E s t r a * é gi c o . M a c * i ó , * * a go a s , j u nh o d e 2 0 2 2 . </line>

<line> A*CÂNTARA, J. P. * formu*ação *e política* públi*as e a *nstrumentalização </line>

<line> necessár*a pa*a *ua imple*entação e acompanhamento. C*derno da Escol* Superior de </line>

<line> G * s t ã o P * bl i c a , P * l í * * * a , J u r í d i c a e S e gu r a n ç a 2 0 2 1 v . 4 n. 1 , 20 2 1 . </line>

<line> _ _ _ _ _ _ _ A M GE * P - </line>

<line> Agên*ia d* Moder*izaçã* da Gestão de *rocessos. Disponível </line>

<line> em : </line>

<line> < h t t p : / / a c e r v o . a m g* s p . a l . go v . * r / l i c * t a c o e s - e d * t * * s - e - a v i s o s / e d i t a i s / e d* t a i s - </line>

<line> 2018/Ed*tal%20PE%201*.45*-*01*.pdf/v**w?s*archt*rm=artesanat*>. </line>

<line> A ces s o </line>

<line> e* : </line>

<line> 1 4 / 1 2 /2 0 2 2 . </line>

<line> _ _ _ _ _ _ _ * la g o a s </line>

<line> *m </line>

<line> d ad os </line>

<line> e </line>

<line> informaçõe*. </line>

<line> D i s p o n í* e * </line>

<line> em: </line>

<line> < h t t p s : / / d a d* s . a l . *o * . b r / c a t a l o go / d a t a s e t / 1 7 6 ** c c d - * 2 7 b - 4 4 6 1 - a d f b - </line>

<line> * 4 3 * 9 * e 8 1 3 d3 / r e s o u r c e / 3 f e a 4 0 7 5 - * d 2 a - 4 a * 3 - b 0 f c - </line>

<line> f 6 d 8 2 f 8 9 5 * * 1 / d o w n l o a d / * o a 2 0 1 6 0 4 * 3 c o m * l e t o 1 .p * f > A c e s s o e m : 0 5 / 0 1 / 2 * 2 3 . </line>

<line> BATISTA, M. Burocracia local e qualid**e da im*lementação de *olíticas desce**r*lizadas: </line>

<line> u m a a n á l i s e d a ge s t ã o d e r e c u * s o s f * d e r a i s p e l o s m u * i c * pi * s b * a s i l e i r os . R * v i s t a d o * e r * * ç o </line>

<line> Público, 2015. </line>

<line> BRAS**. Pr*g*ama d* Artesanato Brasileiro - PAB, (2*2*). Disp*nível </line>

<line> * m: </line>

<line> <https://tin*url.com/*rx*ksbn>. Aces*o em 30/09/2022. </line>

<line> BRASIL. Dec*eto *º 1.508, de 31 de maio de 1995. Dispõ* s*bre a subordinação </line>

<line> *o </line>

<line> P r o *r a m * d * A r t * s a n a t o B r a s i l e i r o e d á o * t r * s p r o *i d ê n c * a s . D i s * o ní * e l </line>

<line> * m: </line>

<line> < h t t p * : / / * e *i s l * c a o . p r e s i d e n c i a . g* v . b r / * t o s / ? t i p o= D E * & n u m e r * = l 5 0 8 & a * o = l 9 9 5 & a t o = 7 0 </line>

<line> 5QTW61EeJpWT9b9>. Acess* em: 02/*8/20**. </line>

<line> BRASIL. *ei 13.180, de 22 d* outubro d* 2015. *ispõe sobre a pro*iss*o de artesão e dá </line>

<line> * * t ras </line>

<line> provid*ncias. Di*ponível em: <http://www.planalto.gov.br/c**vil_03/_ato2015- </line>

<line> 2 0 1 * / 2 0 l 5/ l e i / 1 * 3 1 8 0. ht m > . A c e s s o e m : 0 3/ 0 * / 2 0 * 2 . </line>

<line> Rev. FSA, T*resina, *. 20, n. 5, **t. 1, p. 3-28, mai. 2*23 www*.fsanet.com.br/r*vi*t* </line>

<line> *rogra*a do *rtesanat* B**sileiro: Aná***e da Impl*mentação *a Política Pública Alagoas Feita à Mão </line>

<line> 25 </line>

<line> BRASIL. *ortaria nº1.007-SEI, de 11 de junh* *e 20*8. </line>

<line> I*stitui o Prog*ama do </line>

<line> A r t e s a n a t o Br a s i l e i r o , </line>

<line> cria a Comis*ão Nacional do Artesanato e *ispõe sobre a bas* </line>

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<line> Como Re*erenciar *ste Ar*igo, conf*rme *BNT: </line>

<line> SI*V*, P. A. F; OLIVEIRA, N. I. M; GU*MARÃES, R. G; RI**, *. P. S; GO*ÇALVES, B. S. </line>

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<line> B . S. G**çalves </line>

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<line> X </line>

<line> X </line>

<line> X </line>

<line> X </line>

<line> </line>

<line> </line>

<line> </line>

<line> *) aná**s* e in*erpre*a*ã* dos dados. </line>

<line> X </line>

<line> X </line>

<line> </line>

<line> </line>

<line> X </line>

<line> 3) elabor*ção do rascunho ou n* r*visã* c*ítica do conteúdo. </line>

<line> X </line>

<line> X </line>

<line> </line>

<line> </line>

<line> X </line>

<line> 4) partici*açã* na aprovação da ver*ã* *inal do ma*uscrito. </line>

<line> </line>

<line> </line>

<line> </line>

<line> * </line>

<line> X </line>

<line> X </line>

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