UMA ALTERNATIVA DE ACESSO À TERRA: ARRENDAMENTO RURAL PELOS OLHOS DO PODER JUDICIÁRIO / AN ALTERNATIVE ACCESS TO EARTH: RURAL RENTAL THROUGH THE EYES OF THE JUDICIARY
Resumen
RESUMO
O trabalho traça o perfil do contrato de arrendamento rural, a partir da análise do Estatuto da Terra e da legislação correlata, bem como de algumas decisões selecionadas sobre o tema lavradas pelo Superior Tribunal de Justiça. O estudo apresenta uma visão contemporânea do arrendamento rural, explicando sua inserção no Estatuto da Terra, como instrumento de fomento à ocupação do solo, a possibilitar seu uso por não proprietários, evitando a ociosidade da terra. Será demonstrada a clara e importante interferência do Estado nos negócios agrários, justificada à época da promulgação do Estatuto da Terra pela suposta fragilidade do trabalhador rural. Serão abordados temas controversos como direito de preferência, prazo contratual, forma da contraprestação, a indicar a ausência de alinhamento na interpretação dos contratos agrários.
PALAVRAS-CHAVE: Estatuto da Terra. Arrendamento Rural. Contratos agrários. Superior Tribunal de Justiça.
ABSTRACT
The work traces the profile of rural lease, from the analysis of the Land Act and related legislation, as well as some selected on the theme drawn by the Supreme Court decisions. The study presents a contemporary vision of rural lease, explaining their inclusion in the Land Statute, as an instrument to promote `land occupation, to enable its use by non-owners, avoiding idle land. Will be demonstrated, a clear and important state interference in agribusinesses, justified at the time of enactment of the Statute of the earth by the supposed fragility of rural workers. Controversial issues will be addressed as preemptive rights, contractual term, form of consideration, indicating the lack of alignment in the interpretation of agrarian contracts.
KEYWORDS: Land Statute. Rural lease. Agrarian contracts. Superior Court of Justice.
Texto completo:
PDF (Português (Brasil))Referencias
BARROS, Wellington Pacheco. Contrato de arrendamento rural: doutrina, jurisprudência e prática. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1998.
BARROSO, Lucas Abreu; MIRANDA, Alcir Gursen de; SOARES, Mário Lúcio Quintão. O direito agrário na Constituição. Rio de Janeiro: Forense, 2005.
BORGES, Paulo Torminn. Institutos Básicos do Direito Agrário. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo: Saraiva, 1983.
BORGES, Paulo Torminn. Institutos Básicos do Direito Agrário. 10. ed. rev. e ampl. São Paulo: Saraiva, 1996.
COELHO, José Fernando Lutz. Contratos agrários de arrendamento & parceria rural no Mercosul. Curitiba: Juruá, 2002.
COELHO, José Fernando Lutz. Contratos Agrários, uma visão neo-agrarista. Curitiba: Juruá, 2006.
HIRONAKA, Giselda Maria Fernandes. Contratos agrários. Revista de Direito Civil, Imobiliário, Agrário e Empresarial, São Paulo, v. 14, n. 53, p. 100-121, jul./set. 1990.
OLIVEIRA, Marcelo Borges Proto de. Direito agrário contemporâneo. Organizador Sergio Matheus Garcez. Goiânia: Editora Vieira, 2012.
OPTIZ, Silvia C. B; OPTIZ, Oswaldo. Curso completo de direito agrário. São Paulo: Saraiva, 2010.
OPTIZ, Silvia C. B; OPTIZ, Oswaldo. Curso completo de direito agrário. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
RAMOS, Helena Maria Bezerra. Contrato de arrendamento rural. Curitiba: Juruá, 2012.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: contratos em espécie. São Paulo: Atlas, 2001, v. III.
Enlaces refback
- No hay ningún enlace refback.
Atribuição (BY): Os licenciados têm o direito de copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, conquanto que deem créditos devidos ao autor ou licenciador, na maneira especificada por estes.
Não Comercial (NC): Os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, desde que sejam para fins não-comerciais
Sem Derivações (ND): Os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar apenas cópias exatas da obra, não podendo criar derivações da mesma.
ISSN 1806-6356 (Impresso) e 2317-2983 (Eletrônico)