Atividade Farmocológica Hidroxiuréia em Pacientes com Anemia Falciforme / Hydroxyurea Pharmacological Activity in Patients with Falciform Anemia
Resumo
Hidroxiuréia (HU) constitui o avanço mais importante no tratamento de pacientes com doença falciforme (DF). Fortes evidências confirmam a eficácia da HU em pacientes dos episódios de dor intensa, hospitalização, número de transfusões e demais síndromes. Embora se possa evidenciar a eficácia do tratamento com HU, discute-se aqui, o mecanismo de ação e os verdadeiros efeitos colaterais em pacientes que fazem o uso de hidroxiuréia (HU), através da investigação dos efeitos colaterais prevalentes e os mecanismos de ação. Os dados atuais em relação aos riscos a curto e longo prazos da terapia com HU em adultos são aceitáveis, quando comparados aos riscos dos pacientes não tratados com HU. Neste artigo, apresentamos revisão detalhada sobre os principais aspectos quanto à eficácia, efetividade, toxicidade e barreiras ao uso de HU em pacientes com DF.
Palavras chave: Hidroxiuréia. Anemia Falciforme. Protocolo Clínico.
ABSTRACT
Hydroxyurea (HU) is the most important advance in the treatment of patients with sickle cell disease (FD). Strong evidence confirms the efficacy of HU in patients tending to decrease episodes of severe pain, hospitalization, number of transfusions and other syndromes. Although evidence of the efficacy of treatment with HU, however what mechanism of action and what the true side effects in patients who make use of hydroxyurea (HU), through research of the prevalent side effects and mechanisms of action. Current data regarding the short- and long-term risks of HU therapy in adults are acceptable compared to the risks of patients not treated with HU. In this article, we present a detailed review of the main aspects regarding the efficacy, effectiveness, toxicity and barriers to the use of HU in patients with FD.
Key words: Hydroxyurea. Sickle Cell Anemia. Clinical Protocol.
Palavras-chave
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DOI: http://dx.doi.org/10.12819/rsf.2017.5.2.6
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Revista Saúde em Foco N° 1/2014