A Brincadeira como Recurso Psicoterapêutico Enquanto Estratégia de Enfrentamento / The Just Kidding as a Psychotherapeutic Resource as Coping Strategies

Eldana Fontenele de Brito, Dhenise Mikaelly Meneses de Araújo, Nadja Carolina de Sousa Pinheiro

Resumo


Objetivo: Analisar as publicações sobre a brincadeira enquanto recurso psicoterapêutico na promoção das estratégias de enfrentamento do processo de hospitalização. Método: Revisão narrativa da literatura e a utilização de um protocolo para análise de dados coletados.  Resultados e discussão: Foram analisados três artigos que se relacionavam com o tema e com os descritores elencados. Conclusão: Foi possível concluir que a brincadeira tanto como recurso psicoterapêutico como distração no ambiente hospitalar pode ser considerada como recurso de enfrentamento de crianças. O estudo também demostra a baixa produção cientifica de profissionais psicólogos sobrea eficácia das intervenções terapêutica realizadas no campo da psicologia pediátrica oncológica.

 

Palavras-chaves: Psicologia Infantil. Psico-Oncologia. Brincadeira.

 

ABSTRACT

 

Objective: To analyze publications about play as a psychotherapeutic resource in the promotion of coping strategies for the hospitalization process. Method: Narrative review of the literature and the use of a protocol for the analysis of data collected. Results and discussion: Three articles related to the topic and to the descriptors listed were analyzed. Conclusion: It was possible to conclude that play as both a psychotherapeutic resource and a distraction in the hospital environment can be considered as a resource for coping with children. The study also demonstrates the low scientific production of professional psychologists on the efficacy of therapeutic interventions performed in the field of pediatric oncology psychology.

 

Keywords: Child Psychology. Health Psychology. Psycho-Oncology.


Palavras-chave


PSICOLOGIA INFANTIL; PSICO-ONCOLOGIA; BRINCADEIRA

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DOI: http://dx.doi.org/10.12819/rsf.2018.5.1.6

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Revista Saúde em Foco N° 1/2014