Análise da Qualidade de Vida de Estudantes Universitários da Área de Saúde / Quality of Life Analysis of University Health Students

Daniela da Silva Rodrigues, Bruna de Oliveira da Silva, Marina Batista Chaves Azevedo de Souza, Ioneide de Oliveira Campos

Resumo


Objetivo: Analisar a qualidade de vida de estudantes universitários de diferentes cursos da área da saúde de uma Universidade Pública. Método: Estudo quantitativo, descritivo. A amostra, de conveniência, foi de 251 estudantes universitários da área da saúde de uma Universidade Pública, matriculados e cursando a graduação no ano de 2017, que não estavam afastados por motivo de saúde e em exercício de atividades acadêmicas domiciliares. O instrumento utilizado foi o Word Health Organizacional Quality of Life (WHOQOL-bref) da Organização Mundial da Saúde (OMS). A análise foi realizada a partir do software Statiscal Package for Social Sciences (SPSS) versão 19. Resultados e Discussões: Os resultados mostraram um perfil de estudantes predominantemente do sexo feminino (89,6%); na faixa etária de 20 a 24 anos (67,7%), pardas (49,8%); solteiras (94,8%), sem filhos (98,4%), com renda familiar de 1 a 3 salários mínimos (31,9%), que cursavam fisioterapia (29,5%). Com relação à autopercepção de sua qualidade de vida, 54% dos estudantes responderam que era boa. Os domínios do WHOQOL-bref com maiores escores foram os de relações sociais (63,44%, DP=18,45) e o domínio psicológico (56,67%, DP=11,93), enquanto os domínios com menores escores foram o do ambiente (50%, DP= 15,73) e o domínio físico (48,46%, DP= 10,98). Conclusões: Ainda que a maioria dos estudantes tenham apresentado boa qualidade de vida, os escores dos domínios meio ambiente e físico foram identificados como negativos. Assim, aponta-se a necessidade de políticas públicas dedicadas às práticas acadêmicas mais saudáveis, que fomentem uma melhor qualidade de vida para o estudante na universidade.

 

Palavras-chave: Universidade. Estudantes de ciências da saúde. Qualidade de vida.

 

ABSTRACT

 

Objective: To analyse the quality of life of undergraduate students of faculty of health sciences in a public university.  Methods: This is a descriptive and quantitative study. A convenience sample of two hundred fifty one undergraduate students participated. They were recruited from a public university, enrolled and currently studying during the year of 2017, they were not away from the university due to health care problems and not either studying at home, only. The instrument Word Health Organizacional Quality of Life (WHOQOL-bref) from the World Health Organization was used, and the data analysis was performed using the Statiscal Package for Social Sciences (SPSS) software version 19. Results and Discussions: The findings showed a gender profile of students mainly females (89,6%); ages ranging from 20 to 24 years old, (67,7%), brown color 49,8%); single (94,8%), with no children (98,4%), income average between 1 to 3 minimum wage (31,9%), and that were physiotherapy students (29,5%). Self-perception of the quality of life was reported as good by 54% of the students. The domains with the highest scores of WHOQOL-bref were social relationships (63,44%, DP=18,45), and psychological (56,67%, DP=11,93) while the lowests were the Environment (50%, DP= 15,73), and physical (48,46%, DP= 10,98). Conclusion: Despite the majority of the students have had self-reported good quality of life, the scores of the domains physical and environment were identified as negative result. Public policies addressing healthy academic interventions for the students need to be develop at the university to improve a better quality of life for the students.

 

Key-words: University. Students of health Sciences. Quality of life.


Palavras-chave


Universidade; Estudantes de ciências da saúde; Qualidade de vida.

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DOI: http://dx.doi.org/10.12819/rsf.2019.6.2.1

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Revista Saúde em Foco N° 1/2014