PROPRIEDADES NUTRICIONAIS DO MAXIXE E DO QUIABO/ NUTRITIONALPROPERTIES OF GHERKIN AND OKRA

Flavianne Lima, ANDREIA PAIXÃO BENVINDO SOUSA, ALESSANDRO LIMA

Resumo


O presente trabalho tem como objetivo analisar as hortaliças maxixe e quiabo identificando suas propriedades nutricionais, através de pesquisa bibliográfica. A pesquisa justifica-se pela importância dos valores nutricionais destas hortaliças devido à composição nutricional contendo, água, vitaminas, sais minerais e aminoácidos, que são nutrientes essenciais para manutenção do organismo humano, possuindo também propriedades antioxidantes. De origem africana, o quiabeiro é atualmente cultivado em várias regiões tropicais, subtropicais e regiões temperadas do mundo por conter frutos comestíveis saborosos e ricos em nutrientes. Quanto ao maxixe, também de origem africana é largamente consumido nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.  Seu aproveitamento é de grande interesse econômico e nutricional. A análise das propriedades nutricionais do maxixe e quiabo permitiu estabelecer as seguintes conclusões:O Maxixe é rico em zinco, mineral importante para o bom funcionamento de todos os tecidos do corpo, apresenta atividade antioxidante no combate aos radicais livres e não possui efeito tóxico ao organismo animal;o quiabo deve ser consumido ainda verde, pois fornece poucas calorias (30 Kcal/100g), apresenta propriedade antioxidante no combate as espécies reativas de oxigênio além de propriedades antidiabéticas, devendo ser estimulado o seu consumo.

 

 Palavras chave: Maxixe. Quiabo. Composição Nutricional. Antioxidante.

 

 ABSTRACT

 This study aims to analyze the vegetables okra and gherkin identifying their nutritional properties, through literature. The research is justified by the importance of nutrition al values due to these vegetable nutritional composition containing water, vitamins, minerals and amino acids which are essential nutrients for maintenance of the human body, in addition to posses sing antioxidant properties. From Africa, okra is now cultivated in many tropical and subtropical region the world by regions contain tasty and nutrient-richedible fruits. As the Gherkin, also of African origin are widely consumed in the North and North east regions of Brazil. Its use is of great economic and nutrition al interest. Analysis of the nutrition al properties of okra, gherkin and all owedus to establish the following conclusions: The Gherkinis rich in zinc, an important mineral for the proper functioning of all body tissues, provides antioxidant activity in combating free radical sand has no toxic effect to the body animal; Okra should be eaten while still green, it provides few calories (30 kcal / 100g),providesantioxidantpropertiestocombatreactiveoxygenspeciesbeyondantidiabeticpropertiesshouldbenurturedtheirconsumption.

 

 Keywords: Gherkin. Okra. Nutritional composition. Antioxidant

 

 

 

 

 


Texto completo:

PDF

Referências


ADELAKUN, O. E. et al. Mineral composition and the functional atributes of Nigeriano kraseed (Abelmoschusesculentus Moench) flour, Research International, v.47, p.348–352, 2011.

AUERSWALD, H.; SCHWARZ, D.; KORNELSON, C.; KRUMBEIN, A.; BRUECKNER, B. Sensory analysis, sugar and acid contente of to matoat different EC values of the nutrient solution. Scientia Horticulturae, v.82, p.227-242, 1999.

BAIRD, J. R.;THIERET, J. W. The burgherkin (Cucumisanguriavar.aguria, Cucurbitaceae) Economic Botany, Bronx, v.42, n.3, p.447-451. 1988.

BARBOSA, J.R.P. Estudo da viabilidade de uso de secadores solares fabricados com sucatas de luminárias. Dissertação de mestrado. UFRN, Natal-RN, 2011. Disponível em: . Acesso em: 25 de out. 2014.

BAZÁN, U.R.A. Avaliação de germoplasmas de quiabeiro (Abelmoschusesculentus) quanto à resistência ao Oídio (Erysiphecichoracearum). Tese doutorado, UNESP, p.59, 2006.

BOLIKAL, S. et al. Composition and bioactivity of okra see de xtracts: Effect on colon câncer cells. Abstracts OfPapersOf The American ChemicalSociety, v.241, 2011.

CEAGESP - Centro de Qualidade em Horticultura. Programa Brasileiro para melhoria dos padrões comerciais e embalagens de hortigranjeiros. Classificação do quiabo (AbelmochusesculentusMoench), 2001.

CORRÊA, M. P. Dicionário de plantas uteis do Brasil e das exóticas cultivadas. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional Brasília. 1974.

ESQUINAS-ALCAZAR, J.T.; GULICK, P.J. Genetic resources of cucurbitaceae. Rome: InternationalBoard for PlantGeneticResources,1983. 101p.

FILGUEIRA, F.A.R. Malváceas – Quiabo: uma contribuição africana. In: Novo manual de olericultura; agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais, p.377-382, 2000.

GOPALAKRISHNAN, N.; KAIMAL, T.N.B.; LAKSHMINARAYANA, G. Fatty acid changes in Hibiscus esculentus tissues during growth. Phytochemisrry, v.21, n.3, p.565-568, 1982.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo agropecuário de 2006: Brasil grandes regiões e unidades da Federação, 2006. Disponível em: . Acesso em: 25 out. 2014.

JARRET, R.L.; WANG, M.L; LEVY, I.J. Seed oil and fatty acid content in okra (Abelmoschusesculentus) and related species. J. Agric. FoodChem., nº59, p.4019–4024, 2011.

KAYS, S.J. Postharvest physiology of perishable plant products. New York: Van Nostrand Reinhold, 1991. 453 p.

LANA, M.M., et al. Maxixe. Publicado em, 2011.Disponível em . Acesso em: 25 de out. 2014.

LOWER, R. L.;EDWARDS, M. D.;BASSET, M. J. Cucumberbreeding. Westport: AVI. 1986. 173-207 p.

MAPA. Manual de Hortaliças Não-Convencional. 1ª Ed. 210, 92p.

MARTINEZ, M. Nutrientes e Benefícios do Quiabo. Disponível em Acesso em: 25 de out. 2014

MATTHEIS, J.P.; FELLMAN, J.K. Preharvest factors influencing flavor of fresh fruit and vegetables. PostharvestBiologyand Technology, v.15, p.227-232, 1999.

MEEUSE, A.D.J. The possible origen of Cucumisanguria L. Blumea, v.4, p. 196-205, 1958.

MODOLO, V. A..;Tecnologia de produção de maxixe paulista (Cucumisanguria L.). Tese de doutorado. USP, Piracicaba-SP, 2002. Disponível em . Acesso em: 25 de out. 2014.

MORETONI, C.B.; Avaliação Fitoquímica E Das Atividades Antioxidante, Citotóxica E Hipoglicemiante Dos Frutos De CucumisAnguria L. (Cucurbitaceae). Dissertação de mestrato. UFPR, Curitiba-PR, 2008. Disponível em . Acesso em: 25 de out. 2014.

MOTA, W.F.; FINGER, F.L.; CASALI, V.W.D. Olericultura: Melhoramento Genético do Quiabeiro. Viçosa:UFV, Departamento de Fitotecnia, 2000. 144 p.

MOTA, W. F. Caracterização físico-química de frutos de quatro cultivares de quiabo. Horticultura Brasileira, v. 23, nº 3, p. 722-725, 2005.

MOTA, W.F. Composição mineral de frutos de quatro cultivares de quiabeiro. Ciênc. agrotec. vol.32, nº3, p.762-767, 2008.

NGOC, T.H; NGOC, Q.N; TRAN, A; VAN, T.; PHUNG, N. V. Hypolipidemic Effect of Extracts from AbelmoschusesculentusL. onTyloxapol-InducedHyperlipidemia in Mice. MahidolUniversityJournalofPharmaceuticalSciences v.35 (1-4, p.42-46, 2008).

Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação – NEPA; Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Tabela Brasileira de Composição de Alimentos – TACO. 4ª edição revisada e ampliada. Campinas – SP, 2011. Disponível em: . Acesso em: 02 de out. 2014.

PEREIRA, D.V; FERREIRA, A.V.; SILVA, F.L.V.; NASCIMENTO, F.F.; RODRIGUES, G.C.; SILVA, J.N.; VIEIRA, L.M.;LIMA, A.; Capacidade antioxidante e fenólicos totais de maxixe (Cucumisanguria L.), 2010. Disponível em Acesso em: 25 de out. 2014.

QUIABO. Disponível em acesso em: 18 de out. 2014

RAO, P.S.; RAO, P.U.; SESIKERAN, B. Serum-cholesterol, triglyceridesand total lipidfattyacidsofrats in response tookra (Hibiscus-esculentus) seedoil, Journalofthe American oilchemistssociety, v.68, nº6, p.433-435, 1991.

ROBINSON, R.W.; DECKER-WALTERS, D.S.Cururbits. New York: CAB internacional, 1997. 255p.

STASI, L. C. D.;HIRUMA-LIMA, C. A. Plantas Medicinais na Amazônia e na Mata

Atlântica. 2.ed. São Paulo: Unesp. 2002. 604 p.

SILVA, F.C. Utilização de permanganato de potássio na conservação pós-colheita de maxixe. Dissertação de mestrado. Viçosa-MG, 2012. Disponível em . Acesso em: 25 de out. 2014.

SABITHA, V.; RAMACHANDRAN, S.; NAVEEN, K. R.; PANNEERSELVAM, K. AntidiabeticandantihyperlipidemicpotentialofAbelmoschusesculentus (L.) Moenchinstreptozotocin-induceddiabeticrats. JournalPharmBioalliedSci. v.3, nº3, p.397–402, 2011.

SABITHA, V.; PANNEERSELVAM, K.; RAMACHANDRAN,S.. In vitro α-glucosidase and α amylase enzyme inhibitory effects in aqueous extracts of Abelmoscusesculentus (L.) Moench. Asian Pacific Journalof Tropical Biomedicine, p.162-164, 2012.

SCHWERTZ, M.C.; MAIA, J.R.P.; SOUSA, R.F.S.; AGUIAR, J.P.L.; YUYAMA, L.K.O. Efeito hipolipidêmico do suco de camu-camu em ratos. Revista Nutrição, Campinas, v.25, nº1, p.35-44, 2012.

YOKOYAMA, S.;SILVA JÚNIOR, A. A. Maxixe: uma hortaliça pouco conhecida. Agropecuária catarinense v.1, n.3, p.12-13. 1988.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Revista Saúde em Foco N° 1/2014