El Término Y La Noción De Plagio Aplicados Al Quijote De Avellaneda / O Termo E A Noção De Plágio Aplicados Ao Quixote De Avellaneda / The Term And The Idea Of Plagiarism Applied To Avellaneda’s Quixote

Resumo

RESUMEN

Este trabajo tiene como objetivo determinar la propiedad de aplicar el término ‘plagio’ al Quijote escrito por Alonso Fernández de Avellaneda. Para el análisis, y a modo de ejemplo, me remitiré al estudio con que Enrique Suárez Figaredo pretendió desvelar la identidad del primer imitador de la novela de Cervantes y en el que se utiliza dicho término para calificar parte de la obra de Cristóbal Suárez de Figueroa. Luego revisaré las primeras fuentes que dieron publicidad a dicho concepto y haré un tránsito por la experiencia de la imitación literaria desde la Antigüedad hasta nuestros días para mostrar que la moderna acepción que se confiere al término plagio no conviene a la realidad del quehacer literario en el Siglo de Oro español por dos motivos centrales: la reescritura estaba ampliamente validada como práctica y ejercicio de composición y no existían formalmente penalizaciones que regularan las acusaciones oportunismo o copia indebida.

Palabras clave: Quijote. Imitación. Plagio. Hurto. Autor. Derechos De Autor.

RESUMO

Neste trabalho procuro determinar a propriedade de aplicar o termo ‘plágio’ ao Quixote escrito por Alonso Fernández de Avellaneda. Para a análise, e a modo de exemplo, me remeterei ao estudo de Enrique Suárez Figaredo, em que o autor pretendeu desvelar a verdadeira identidade do primeiro imitador do romance de Miguel de Cervantes, e no qual utilizou esse termo para qualificar parte da obra de Cristóbal Suárez de Figueroa. Posteriormente, revisarei as primeiras fontes que registraram o conceito de plágio e farei um percurso pela experiência da imitação literária desde a Antiguidade até a realidade presente dos direitos autorais, para mostrar que a moderna acepção que se dá ao termo não condiz com a realidade das atividades literárias no Século de Ouro espanhol por dois motivos centrais: a re-escrita estava amplamente validada como prática e exercício de composição e não existiam formalmente penalizações que regulassem as acusações de oportunismo ou cópia indevida.

Palavras chave: Quixote. Imitação. Plágio. Furto. Autor. Direitos De Autor.

ABSTRACT

The aim of this article is to determine the propriety of applying the term ‘plagiarism’ to the Quixote written by Alonso Fernández de Avellaneda. To do so, and as an example, I will base the analysis on the study done by Enrique Suárez  Figaredo in which the author intended to reveal the actual identity of the first imitator of Cervantes’ novel and where the term ‘plagiarism’ is used to qualify a part of Cristóbal Suárez de Figueroa’s work. I will also review the first sources that used this term and will analyse the trajectory of imitation in literature from the ancient times to the current days in order to demonstrate that the modern acceptation given to ‘plagiarism’ is not appropriate to the reality of the literary activities developed during the Spanish  Golden Century due to two basic reasons: re-writing was widely accepted as  a composition practice and there was no formal punishment to regulate the charges of opportunism or copy.

Keywords: Quixote; imitation; plagiarism; stealing; author; author´s royalties.