A Representação Histórico Cultural da Língua de Sinais: Opressão e Repressão Linguística Versus Pedagogia Visual / The Historical Cultural Representation of Sign Language: Oppression and Linguistic Repression Versus Visual Pedagogy

Gérison Kézio Fernandes Lopes, Marisa Pascarelli Agrello

Resumo


Este artigo objetiva refletir acerca da opressão e repressão da língua de sinais e o sufocamento da cultura e das identidades surdas bem como a importância da pedagogia visual na educação de surdos. Evidenciamos, neste trabalho, os estudos imagéticos como fundamentais na educação de surdos, dado que sua língua, reconhecida pela Lei nº 10436/02, ressalta suas características viso-espaciais e, portanto, encontra-se na imagem uma forte aliada aos surdos. O texto que segue está organizado em três partes específicas, a saber: 1) História e Cultura Surda; 2) Opressão e Repressão linguística versus Pedagogia Visual e 3) Percepções sobre LIBRAS, Identidade, Cultura Surda e Pedagogia Visual. Baseando-se nos autores (CAMPELLO, 2007, 2008), STROBEL (2008) e PERLIN (1998, 2000), evidenciamos que os professores baseiam-se, ainda, nos estudos verbais para a formação de habilidades e competências a serem desenvolvidas pelos surdos. Torna-se urgente que a escola se abra para a Pedagogia Visual, pois Surdos possuem sua experiência visual e essa caracteriza a sua Cultura, sua Língua.

 

Palavras-Chave: Libras. Surdez. Metodologia. Ensino. Aprendizagem.

 

ABSTRACT

 

This article aims to reflect on the oppression and repression of sign language and the suffocation of culture and deaf identities as well as the importance of visual pedagogy in the education of the deaf. In this work, we have shown that imagery studies are fundamental in the education of the deaf, since their language, recognized by Law 10436/02, emphasizes their visuospatial characteristics and, therefore, a strong alliance with the deaf is found in the image. The text that follows is organized in three specific parts, namely: 1) History and Culture Deaf; 2) Oppression and Linguistic Repression versus Visual Pedagogy; And 3) Perceptions on LIBRAS, Identity, Deaf Culture and Visual Pedagogy. Based on the authors (Campello, 2007, 2008), STROBEL (2008) and PERLIN (1998, 2000) show that teachers are also based on verbal studies for the development of skills and competences to be developed by the deaf. It becomes urgent for the school to open up to Visual Pedagogy, since the Deaf have their visual experience and this characterizes their Culture, their Language.

 

Keywords: Libras. Deafness. Methodologies. Teaching. learning.

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DOI: http://dx.doi.org/10.12819/2017.14.2.6

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