Aplicação de Métodos Ergonômicos para Proposição de Melhorias ao Trabalho / Application of Ergonomic Methods to Propose Improvements to Work

Kezia Sayoko Matsui Pereira, Sérgio Luiz Ribas Pessa

Resumo


Resumo:  O presente artigo teve por finalidade utilizar metodologias ergonômicas para analisar 

O presente artigo teve por finalidade utilizar metodologias ergonômicas para analisar as tarefas e condições de trabalho em uma empresa logística. Utilizou-se o método de Análise Ergonômica do Trabalho (AET) para a identificação das tarefas e atividades; e a ferramenta System Analysis Tool (SAT) para a identificação dos problemas e possíveis causas.  Nos resultados do estudo pode-se identificar que o esforço físico se apresentou nas tarefas de manutenção do estoque; nas atividades de cuidados com plantas e manuseio manual de produtos; bem como nas atividades de carga e descarga.  Já em termos de demandas mentais foram presentes ao lidar com a troca de informações entre os setores e o uso do sistema de programação; como também, as atividades de atendimento ao cliente. Dentre as melhorias ergonômicas, propôs-se disponibilizar suportes e ferramentas, utilizar procedimentos padrão, adequar à norma regulamentadora NR 17 e capacitar os funcionários. Em meio das as considerações finais podem-se identificar que os métodos aplicados se mostram relevantes em termos de levantamento de problemas ergonômicos em nível de posto de trabalho (micro) e da sistemática geral de trabalho (macro), levando a melhores alternativas para a prevenção de riscos ocupacionais.

 

Palavras - chave: Setor de plantas e flores. Distribuidoras. Ergonomia.

 

ABSTRACT

 

The purpose of this article was to use ergonomic methodologies to analyze tasks and working conditions in a logistics company. The Ergonomic Work Analysis (AET) method was used to identify tasks and activities; and the System Analysis Tool (SAT) to identify problems and possible causes. In the results of the study it can be identified that the physical effort was present in the maintenance tasks of the stock; with plant care activities and manual product handling; as well as in loading and unloading activities. Already in terms of mental demands were present in dealing with the exchange of information between sectors and the use of the programming system; as well as, customer service activities. Among the ergonomic improvements it was proposed to provide supports and tools, to use standard procedures, to comply with the regulatory norm NR 17 and to qualify the employees. Among the final considerations, one can identify that the applied methods are relevant in terms of ergonomic problems at work (micro) and general work (macro) level, leading to better alternatives for prevention occupational risks.

 

Keywords: Plant and Flower sector. Logistics. Ergonomics.


Texto completo:

PDF RAR XML

Referências


ABRAHÃO. J et al. Introdução à Ergonomia: da prática a teoria. São Paulo: Blucher, 2009.

ARAÚJO JUNIOR. F. M. Doenças ocupacionais e acidente de trabalho: análise multidisciplinar. São Paulo: LTr, 2009.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ERGONOMIA (ABERGO). O que é a Ergonomia. Disponível em < http://www.abergo.org.br/internas.php?pg=o_que_e_ergonomia>. Acesso em 13 de fevereiro de 2018.

BRASIL. Ministério do trabalho e emprego. NR17- Ergonomia. Disponível em . Acesso em 12 de Janeiro de 2018.

BRASIL. Previdência Social. Anuário Estatístico da Previdência Social - AEPS 2015– Brasília: MF/DATAPREV.. Disponível em < http://www.previdencia.gov.br/wp-content/uploads/2015/08/AEPS-2015-FINAL.pdf> Acesso em 20 de janeiro de 2018.

BROWN, J. O. The development and Domain of Participatory Ergonomics. In: Procedings Of The Iea World Conference. Anais…Rio de Janeiro, 1995.

CARTER B., et al. ‘Stressed out of my box’: employee experience of lean working and occupational ill-health in clerical work in the UK public sector. Work, employment and society, p. 1-21, 2013.

DUL, J.; WEERDMEESTER, D. Ergonomia prática. São Paulo: Edgard Blucher, 2012.

FERREIRA, M. C. Qualidade de Vida no Trabalho: Uma abordagem centrada no olhar dos trabalhadores. Paralelo15: Brasília DF, 2ª edição revista e atualizada, 2012.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010.

GONTIJO, L.; BENITO, G.; JARUFE, M. Macroergonomia: um novo enfoque na administração hospitalar. In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Anais… Gramado. 1997.

GUIMARÃES, L. B. M. Análise Macroergonômica do Trabalho (AMT): Modelo de implementação e avaliação de um programa de Ergonomia da empresa. In press, 2010.

HENDRICK, H. W. Adaptation, development and application of tools and methods for macroergonomic field research. Designing for Everyone. In: Proceeding of The Eleventh Congress of the International Ergonomics Association. Anais… Paris, London. 1991.

HENDRICK, H. W.; KLEINER. B. M. Macroergonomics: an introduction to work system design. Santa Monica: Human Factors and Ergonomics Society, 2001.

IIDA, I; GUIMARÃES, L. B. M. Ergonomia: projeto e produção. 3 ed. São paulo: blucher, 2016.

INTERNACIONAL ERGONOMICS ASSOCIATION (IEA). Definition and Domains of Ergonomics. Disponível em .Acesso em 13 de janeiro de 2018.

KROEMER, K. H. E.; GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. Porto Alegre: Bookman, 2005.

LIMONGI-FRANÇA, A. C.; RODRIGUES, A. L. Stress e trabalho: uma abordagem psicossomática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

MATTOS, U.; MÁSCULO, F. Higiene e segurança no trabalho. Rio de Janeiro: Elsevier/Abepro. 2011.

MORAES, A. M; MONT’ALVÃO, C. Ergonomia: conceitos e aplicações. Rio de Janeiro: iUsEr, 2003.

OLIVEIRA, M.F. Metodologia científica: um manual para a realização de pesquisas em administração. Catalão, 2011. 72p.

ROBERTSON, M. M. Systems Analysis Tool (SAT). In. Stanton et al. (eds). Handbook of human factors and Ergonomics Methods. Champter. 88. New York: CRC Press. 2005.

SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (SEBRAE). Flores e plantas ornamentais do Brasil. Volume 1. Série estudos mercadológicos. SGAS 605 – Conj. A – 70.200-904 – Brasília/DF. 2015a.

SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (SEBRAE). Flores e plantas ornamentais do Brasil. Volume 1. Série estudos mercadológicos. SGAS 605 – Conj. A – 70.200-904 – Brasília/DF. 2015b.

SLACK. N.; BRANDON-JONES. A.; JOHNSON. R. Princípios da Administração da produção. São Paulo: Atlas, 2013. ISBM 978 85 224 8008 1.

STANTON, N.; HEDGE, A; BROOKHUIS, K.; SALAS, E.; HENDRICK, H. Handbook of human factors and ergonomics methods. New York: CRC Press. 2005.

TURRIONI, J. B.; MELLO, C. H. P. Metodologia de pesquisa em Engenharia de Produção. Itajubá: Unifei, 2012.191p.

YOUNG, D. E.; KLEINER, B. M. Drywall Finishing Industry: Macroergonomic Evaluation and Intervention Design. Human Factors in Organizational Design and Management – IX, 2008.




DOI: http://dx.doi.org/10.12819/2018.15.4.10

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

Ficheiro:Cc-by-nc-nd icon.svg

Atribuição (BY): Os licenciados têm o direito de copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, conquanto que deem créditos devidos ao autor ou licenciador, na maneira especificada por estes.
Não Comercial (NC): Os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, desde que sejam para fins não-comerciais
Sem Derivações (ND): Os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar apenas cópias exatas da obra, não podendo criar derivações da mesma.

 


ISSN 1806-6356 (Impresso) e 2317-2983 (Eletrônico)