Princípio do Acesso à Justiça e a Banalidade das Ações como Consequência da Morosidade dos Tramites Judiciais / Principle of Access to Justice and Banking of Shares as a Result of the Failure of Judicial Proceedings

Sonia Aparecida de Carvalho, Líniker Richard de Oliveira

Resumo


O artigo tem a finalidade de propor uma reflexão sobre o princípio do acesso à justiça e consequentemente a durabilidade razoável do processo, através de uma visão geral das relações jurídicas em que envolvem as partes, o Estado e o Poder Judiciário. Também, propõe um raciocínio sobre o princípio do acesso à justiça no que diz respeito a tramitação das ações judiciais banais, que tramitam no dia a dia do judiciário, e que sobrecarregam todo o sistema jurídico. Há muitos anos, o sistema judiciário apresenta muitas falhas, principalmente, a demora dos trâmites judiciais que podem levar anos e apresentar mais prejuízos para partes envolvidas no processo judicial. O procedimento de pesquisa utilizado foi de pesquisa bibliográfica nas fontes citadas no decorrer do texto, para o que se utilizou abordagem qualitativa de análise das informações.

 

Palavras-chave: Princípio. Acesso À Justiça. Ações. Morosidade Judicial.

 

 

ABSTRACT

 

The purpose of the article is to propose a reflection on the principle of access to justice and, consequently, the reasonable durability of the process, through an overview of the legal relations involving the parties, the State and the Judiciary. It also proposes reasoning on the principle of access to justice with regard to the conduct of banal lawsuits, which are carried out in the day-to-day legal proceedings, and which overload the entire legal system. For many years, the judicial system has had many shortcomings, mainly the delay of legal proceedings that can take years and present more damage to parties involved in the judicial process. The research procedure used was a literature search in the sources cited throughout the text, for which a qualitative approach to information analysis was used.

 

Key words: Principle. Access to Justice. Actions. Judicial Delinquency.


Texto completo:

PDF RAR XML

Referências


ALMEIDA, G. Acesso à justiça, direitos humanos e novas esferas da justiça. Contemporânea: Revista de Sociologia da UFSCar, São Carlos, v. 2, n. 1, jan. jun., 2012, p. 83-102.

BANDEIRA, R. “Novo Código de Processo Civil rompe resistências de juízes à conciliação In: Agência CNJ de Notícias, Brasília, DF 21 de março de 2017, 10h00min. Disponível em: < http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/84500-novo-codigo-de-processo-civil-rompe-resistencias-de-juizes-a-conciliacao-2>. Acesso em: maio de 2018.

BANDEIRA, R. “Cidadão pode escolher mediadores e conciliadores do Cadastro Nacional do CNJ In: Agência CNJ de Notícias, Brasília, DF 24 de março de 2017, 08h36min. Disponível em: < http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/84520-cidadao-pode-escolher-mediadores-e-conciliadores-do-cadastro-nacional-do-cnj >. Acesso em: maio de 2018.

BONADIMAN, D. A conciliação na Justiça do Trabalho: garantia ou flexibilização dos direitos?. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XVII, n. 121, fev., 2014. Disponível em:

http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14297&revista_caderno=25

>. Acesso em: maio 2018.

CINTRA, A. C.A; GRINOVER, Ada Pellegrini; DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo. Volume único. 25. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2009.

CURI, J. A. S. A problemática do acesso à justiça no Brasil. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIV, n. 93, out., 2011. Disponível em: . Acesso em: março 2018.

DIDIER JR, F. Curso de Direito Processual Civil: Introdução ao direito processual civil, parte geral e processo de conhecimento, 17. ed. Salvador: JusPODIVM, 2015.

FERMINO, J. A morosidade no judiciário em confronto com a função social do processo: o clamor público pela efetividade da tutela jurisdicional. In: Revista Jus Navigandi, Teresina, a. 16, n. 2988, 6 set. 2011. Disponível em: . Acesso em: 20 março. 2018.

GALO, Carlos Henrique. Mediação como forma alternativa de solução de conflitos e acesso à justiça. In: JusBrasil. Santa Fé do Sul. 2 Jul. 2015. Disponível em: . Acesso em: 05 nov. 2018.

NAVES, L. F. Conciliação e mediação na solução de conflitos. In: Jus. Itumbiara. 23 fev. 2018. Disponível em: < https://jus.com.br/artigos/64366/conciliacao-e-mediacao-na-solucao-de-conflitos>. Acesso em: 05 nov. 2018.

NEVES, D. A. A. Manual de Direito Processual Civil. volume único. 8. ed. Salvador: JusPODIVM, 2016.

SILVA, V. B. M. Lei 9.099/95 e o instituto da Transação Penal. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIX, n. 147, abr., 2016. Disponível em:

http://ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=17069

>. Acesso em: maio 2018.

TAVARES, P. V. S. Arbitragem no Brasil. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XVII, n. 121, fev., 2014. Disponível em: . Acesso em: nov 2018.

TORRES, A. F. M. Acesso à Justiça. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, III, n. 10, ago 2002. Disponível em: . Acesso em: mar 2018.

ZIMERMAN, D; COLTRO, A. C. M. Aspectos Psicológicos na Prática Jurídica: 3. ed. Campinas, SP: Millennium Editora, 2010.




DOI: http://dx.doi.org/10.12819/2019.16.3.6

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


Licença Creative Commons
Este obra está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

Ficheiro:Cc-by-nc-nd icon.svg

Atribuição (BY): Os licenciados têm o direito de copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, conquanto que deem créditos devidos ao autor ou licenciador, na maneira especificada por estes.
Não Comercial (NC): Os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, desde que sejam para fins não-comerciais
Sem Derivações (ND): Os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar apenas cópias exatas da obra, não podendo criar derivações da mesma.

 


ISSN 1806-6356 (Impresso) e 2317-2983 (Eletrônico)