O Meu Sofrimento tem Nome, Horário e uma Tarja Preta: O Intenso uso de Psicotrópicos Como Método de Intervenção / My Suffering Has a Name, Time and A Black Stripe: The Intense use of Psychotropic Drugs as an Intervention Method
Abstract
Primary health care is essential for mental health care in the territory. However, the predominance of biomedical practice is noticeable, resulting in a high level of psychotropic prescriptions for service users. This study aims to understand what has been produced in Brazilian scientific literature in studies on medicalization in Primary Health Care in the period from 2018 to 2022. The methodology used was the integrative review to deepen this theme that is present in the daily lives of professionals. It was possible to perceive three subthemes to understand in a broader way the theme of medicalization in primary care, namely: the medicalization of women's psychological suffering in primary health care, relating issues of gender, race and class as potential for psychological illness and using medicalization as a way of silencing symptoms; medicine as a central intervention for health professionals, which discusses the biomedical power that is still very prevalent in PHC; the importance of the intersectoral network and the territory in the practice of mental health care, which, finally, discusses the inseparability between these two important instruments for anti-asylum practice. Finally, it is identified that to understand the user's illness it is necessary to consider the social determinants of health, so that it is possible to achieve comprehensive care for the user in pain, since only medication intervention is not effective. Keywords: Primary Health Care. Medicalization. Mental health.
References
AZEVEDO, A. R; DUQUE, K. C. D. O cuidar versus a medicalização da saúde na visão dos enfermeiros da atenção primária à saúde. Revista APS, v. 19, ed. 3, p. 403-411, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/aps/article/view/15638/8194. Acesso em: 12 ago. 2023.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Brasília, 2004.
BRASIL. Portaria nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Política Nacional de Atenção básica (PNAB). Brasília, 2012.
CAMINHA, E. C et al. Relações de poder entre profissionais e usuários da Atenção Primária à Saúde: implicações para o cuidado em saúde mental. Saúde debate, Rio de Janeiro, v. 45, ed. 128, p. 81-90, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sdeb/a/Scndb667PSqJsNc6ZpySQPg/?format=pdf〈=pt. Acesso em: 23 jul. 2023.
CAMPOS, D. B.; BEZERRA, I. C.; JORGE, M. S. B. PRODUÇÃO DO CUIDADO EM SAÚDE MENTAL: PRÁTICAS TERRITORIAIS NA REDE PSICOSSOCIAL. Trabalho, Educação e Saúde, v. 18, n. 1, p. e0023167, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tes/a/mrtmx4tPcKJf8QzSKgsq7Vy/. Acesso em: 10 ago. 2023.
COUTINHO, L. R. P., BARBIERI, A. R.; DE MORAES, M. L. Acolhimento na Atenção Primária à Saúde: revisão integrativa. Saúde em Debate. v. 39, n. 105, p. 514-524, 2015.
Disponível em: https://doi.org/10.1590/0103-110420151050002018. Acesso em:6 Dejan. 2023.
CARON, E.; FEUERWERKER, L. C. M. Gestão Autônoma da Medicação (GAM) como dispositivo de atenção psicossocial na atenção básica e apoio ao cuidado em saúde mental. Saúde e Sociedade, v. 28, n. 4, p. 14–24, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sausoc/a/5dHz7hY3HYZwfjRhrKbN3dP/. Acesso em: 23 jul. 2023.
DA SILVA, A. B.; DE PINHO, L. B. Território e saúde mental: contribuições conceituais da geografia para o campo psicossocial. Revista Enfermagem UERJ, [S.l.], v. 23, n. 3, p. 420-424, 2015. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/10091. Acesso em: 12 ago. 2023.
FILARDI, A. F. R. et al. Medicalização da vida nas práticas vinculadas à estratégia saúde da família. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, v. 24, n. 2, p. 421-445, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1415- 4714.2021v24n2p421.10. Acesso em: 4 jan. 2023.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
LIMA, D. K. R. R.; GUIMARÃES, J. Articulação da Rede de Atenção Psicossocial e continuidade do cuidado em território: problematizando possíveis relações. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 29, n. 3, p. e290310, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/physis/a/46y3mHF9kdx7DHQGHwpspdf/abstract/?lang=pt. Acesso em: 18 jul. 2023.
MANGINI, F. N. R.; KOCOUREK, S.; MORSCH, C. A construção de uma rede intersetorial de cuidados em saúde mental. Emancipação, v. 19, n. 2, p. 1–14, 2019. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/12288. Acesso em: 10 ago. 2023.
MENDES, K. D. S, SILVEIRA, R. C. C. P, GALVÃO, C. M. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm, Florianópolis, p. 758-64., 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tce/a/XzFkq6tjWs4wHNqNjKJLkXQ/?lang=pt&format=pdf Acesso em: 05 jan. 2023.
OLIVEIRA, E. C. et al. Mental health care in the territory: conceptions of primary health care professionals. Escola Anna Nery, v. 21, n. 3, p. e20160040, 2017. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ean/a/z5XwdsmszGVFBdGKZnNGtCf/abstract/?lang=pt#ModalHowcite. Acesso em: 13 ago. 2023.
PEREIRA, E. L. et al. Medicalização do viver entre usuárias de psicotrópicos na atenção básica. Rev. Polis Psique, Porto Alegre , v. 11, n. 2, p. 51-71, 2021. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-152X2021000300004&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 16 ago. 2023.
PINHEIRO, E. M. N. et al. “Eu me sentia um nada”: história oral de mulheres em sofrimento psíquico na Atenção Básica sob uma perspectiva de gênero e a repercussão de práticas integrativas e complementares. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 32, n. 1, p. e320108, 2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/physis/a/R3phzq5tBCNWh9kXcwfqGWp/. Acesso em: 15 jul. 2023.
POMBO, M. F. Desconstruindo e subvertendo o binarismo sexual: apostas feministas e queer. Revista Periódicus, [S. l.], v. 1, n. 7, p. 388–404, 2017. DOI: 10.9771/peri.v1i7.21786. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaperiodicus/article/view/21786. Acesso em: 10 nov. 2023.
RODRIGUES, A. H. F et. al. Saúde da Mulher na Atenção Básica: relato de experiência. Revista Extensão & Sociedade, v.11, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/extensaoesociedade/article/download/19219/14948/89636.Acesso em: 16 ago. 2023.
SANTOS, R. C.; BOSI, M. L. M. Saúde Mental na Atenção Básica: perspectivas de profissionais da Estratégia Saúde da Família no Nordeste do Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 26, n. 5, p. 1739–1748, 2021. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csc/a/smZzDbKRH67VRrbYjsXMmPP/. Acesso em: 15 jul. 2023.
SANTOS, V. A. et al. A saúde das mulheres negras: atuação da psicologia na atenção básica. Saúde e Sociedade, v. 32, n. 2, p. e220410pt, 2023. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sausoc/a/WMHTp7qnC48LMpNJvjmFHsj/#ModalHowcite. Acesso em: 13 ago 2023.
SILVA, L. B.; BICUDO, V. Determinantes sociais e determinação social do processo saúde-doença: discutindo conceitos e perspectivas. In: SANTOS, T. V. C; SILVA, L. B.; MACHADO, T. O. (Orgs.). Trabalho e saúde: diálogos críticos sobre crises. Rio de Janeiro: Mórula, p. 115-131. 2022. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/51905. Acesso em: 10 set. 2023.
TÃNO, B. L.; MATSUKURA, T. S. Intersetorialidade e cuidado em saúde mental: experiências dos CAPSij da Região Sudeste do Brasil. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 29, n. 1, p. e290108, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/physis/a/8pjwNXdHx7sn3Hh6bbGVWsK/. Acesso em: 15 jul. 2023.
TRAJANO, P.; BERNARDES, M.; ZURBA, do C. O cuidado em saúde mental: caminhos possíveis na rede de atenção psicossocial. Cadernos Brasileiros de Saúde Mental, v. 10, n. 25, p. 20–37, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/cbsm/article/view/69600. Acesso em: 10 set. 2023.
YAMAGUTI, C. A; MORAIS, M.S.L. Grupos de reflexão em Saúde Mental: possibilidade de interlocução entre a Saúde Mental e a Atenção Básica no município de Itapevi – SP. BIS, Bol. Inst. Saúde (Impr.), 2019. Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2019/08/1009105/grupos-de-reflexao_bis_mestrado_17.pdf. Acesso em: 18 jul. 2023
DOI: http://dx.doi.org/10.12819/2024.21.3.8
Refbacks
- There are currently no refbacks.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
ISSN 1806-6356 (Print) and 2317-2983 (Electronic)