Gestão Participativa em Políticas Públicas de Cultura / Participatory Management in Public Culture Policies
Resumen
Este trabalho busca realizar uma apreciação frente às políticas públicas de cultura no Município de Novo Hamburgo, traçando um panorama entre os contextos histórico-sociais, por meio de seus processos político-administrativos, à institucionalização do Sistema Municipal de Cultura e a implementação de seus componentes e mecanismos. Tem o objetivo de analisar a gestão participativa estabelecida na relação entre o poder público e a sociedade civil, a partir da perspectiva da co-criação de valor. Para tanto, utilizou pesquisa exploratória por meio de revisão de literatura, pesquisa documental e análise qualitativa. Entre os resultados, foi possível observar que os processos colaborativos demonstram ser caminhos eficazes para o pleno desenvolvimento dos setores criativos, a fim de gerar políticas culturais qualificadas.
Palavras-Chave: Gestão Pública. Políticas Culturais. Participação Social.
ABSTRACT
This paper seeks to make realize out an appraisal to public culture policies on Municipality on Novo Hamburgo, tracing a panorama between the historical-social contexts, through its political-administrative processes, the institutionalization of the Municipal System of Culture and implementation of its components and mechanisms, in order to analyze the participatory management established in the relationship between public power and civil society, from the perspective of co-creation of value. For this purpose, it used exploratory research through literature review, documentary research and qualitative analysis. Among the results it was possible to observe that the collaborative processes demonstrate to be effective ways for the full development of the creative sectors, in order to generate qualified and immutable cultural policies.
Keywords: Public Management. Cultural Policies. Social Participation.
Referencias
ANDRADE, J. A. de. Redes de Atores: Uma nova forma de gestão das políticas públicas no Brasil. Gestão & Regionalidade, Nº. 64, maio a agosto, 2006. p: 52-66. Disponível em: Acessado em 15/09/2021.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
CALABRE, L. Políticas culturais no Brasil: história e contemporaneidade. Banco do Nordeste do Brasil, 2010.
CANCLINI, N. G. Definiciones em transición. In: MATO, Daniel (org.). Estudios latinoamericanos sobre cultura y transformaciones sociales em tempos de globalización. Buenos Aires, Clacso, 2001, p.57-67.
CANCLINI, N. G. Políticas culturales y crisis de desarrollo: un balance latinoamericano. In: (Org.). Políticas culturales en América Latina. México: Editorial Grijalbo, 1978, p. 13–59.
CARVALHO, M. do S. M. V.; TONET, H. C. Qualidade na administração pública. Revista de Administração Pública, v. 28, n. 2, 1994, p. 137-152.
CAVALCANTE, P., CAMÕES, M., CUNHA, B. e SEVERO, W. Inovação no setor público: teoria, tendências e casos no Brasil. Brasília: Enap: IPEA, 2017.
EDVARDSSON, B.; TRONVOLL, B. e GRUBER, T. Expanding Understanding of Service Exchange and Value Co-Creation: A Social Construction. JAMS, 2011.
FREY, K. Políticas: um debate conceitual e reflexões referentes à prática de análise de políticas públicas no Brasil. Planejamento e Políticas. Brasília: IPEA, v. 21, 2000.
GENTILE, C.; SPILLER, N.; NOCI, G. How to sustain the customer experience: An overview of experience components that co-create value with the customer. European Management Journal. Volume 25, Issue 5, October 2007, p. 395-410. Disponível em: Acessado em: 04/12/2021.
GRÖNROOS, C. Value co-creation in service logic: A critical analysis. Marketing Teory, 11 (3), 2011, p. 279–301. Disponível em: < https://doi.org/10.1177/1470593111408177 > acessado em: 04/12/2021.
LEITÃO, C. Cultura e municipalização. Salvador: Secretaria de Cultura, Fundação Pedro Calmon, 2009. Disponível em: < http://www.cultura.ba.gov.br/arquivos/File/oqecultvol_3_leitao.pdf > Acessado em 22/10/2021.
MOREIRA, F., JARDIM, G., ZIVIANI, P. Trabalho colaborativo e em rede com a cultura. In: BARROS, J. M.; OLIVEIRA, J. J. (orgs). Pensar e agir com a cultura: desafios da gestão cultural. Belo Horizonte: Observatório da Diversidade Cultural, 2011.
PAYNE, A. F., STORBACKA. K., e FROW, P. Managing the co-creation of value. Journal of the Academy of Marketing Science, 1 (36), 2008. Disponível em: < https://doi.org/10.1007/s11747-007-0070-0 > acessado em 05/12/2021.
PRAHALAD, C. K. e RAMASWAMY, V. O Futuro da competição: como desenvolver diferenciais inovadores em parceria com os clientes. Rio de Janeiro, RJ: Campus, 2004, 303 p.
PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo, RS: Feevale, 2013. 276 p. Disponível em: . Acessado em: 12/09/2021.
REY, G. As políticas culturais em tempos de crise: sobre cordeiros, elefantes e vendedores ambulantes. In: CALABRE, Lia. (Org.). Políticas culturais e problemáticas contemporâneas: financiamento, gestão e formação. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa; São Paulo: Itaú Cultural, 2018. p. 20-29.
RUBIM, A. Conselhos de cultura: atribuições, caráter, composição e democracia. In: RUBIM, A.; FERNANDES, T.; RUBIM, I. (Org.). Políticas culturais, democracia e conselhos de cultura. Salvador: EDUFBA, 2010. p.145-163.
VARGO, S. L.; LUSCH, R. F. Evolving to a New Dominant Logic for Marketing. Journal of Marketing [S.I.] v. 68, n. 1, 2004, p. 1-17.
VARGO, S. L., e LUSCH, R. F. Service-dominant logic: continuing the evolution. Journal of the Academy of Marketing Science, 2008, 1 (36). Disponível em: Acessado em 05/12/2021.
VELHO, G. e CASTRO, E. O conceito de cultura e o estudo de sociedades complexas: uma perspectiva antropológica. Artefato, ano, v. 1, 1978.
SITES
Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. Disponível em . Acessado em 04/12/2021.
Brasil. 2020. Lei nº 12.343, de 2 de dezembro de 2010. Plano Nacional de Cultura – PNC, Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais – SNIIC. Disponível em . Acesso em 13/10/2021.
IBGE. Disponível em . Acessado em: 05/12/2021.
Leis Municipais Novo Hamburgo. 2019. Disponível em: Acessado em: 23/12/2021.
Leis Municipais Novo Hamburgo. Lei nº 72, de 5 de maio de 1958. Cria o Conselho de Educação e Cultura e dá outras providências. Novo Hamburgo, 1958. Disponível em: . Acessado em: 05/12/2021.
Leis Municipais Novo Hamburgo. Lei nº 38, de 22 de julho de 1983. Cria o Conselho Municipal de Cultura. Novo Hamburgo, 1983. Disponível em: . Acessado em: 05/12/2021.
Leis Municipais Novo Hamburgo. Lei nº 164, de 08 de dezembro de 1997. Cria o Conselho Municipal de Cultura. Novo Hamburgo, 1997. Disponível em: . Acessado em: 05/12/2021.
Leis Municipais Novo Hamburgo. Lei nº 1023, de 16 de dezembro de 2003. Altera dispositivos da Lei Municipal 164/97, de 8 de dezembro de 1997, que cria o Conselho Municipal de Cultura, e dá outras providências. Novo Hamburgo, 2003. Disponível em: . Acessado em: 05/12/2021.
Leis Municipais Novo Hamburgo. Lei nº 1238, de 29 de dezembro de 2004. Acrescenta alínea XVIII ao artigo 2º, da Lei Municipal nº 164/97, de 8 de dezembro de 1997, que "Cria o Conselho Municipal de Cultura". Novo Hamburgo, 2004. Disponível em: . Acessado em: 05/12/2021.
SECULT, Leis Municipais Novo Hamburgo. Lei n° 2.667, de 20 de dezembro de 2013. Cria o Sistema Municipal de Cultura, e dá outras providências. Novo Hamburgo, 2013. Disponível em: . Acessado em: 05/12/2021.
SECULT, Secretaria Especial da Cultura. 2019. Disponível em . Acessado em: 03/12/2021.
Sistema Nacional de Cultura. 2019. Disponível em: . Acessado em: 05/12/2021.
DOI: http://dx.doi.org/10.12819/2024.21.9.11
Enlaces refback
- No hay ningún enlace refback.
Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 4.0 Internacional.
Atribuição (BY): Os licenciados têm o direito de copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, conquanto que deem créditos devidos ao autor ou licenciador, na maneira especificada por estes.
Não Comercial (NC): Os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, desde que sejam para fins não-comerciais
Sem Derivações (ND): Os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar apenas cópias exatas da obra, não podendo criar derivações da mesma.
ISSN 1806-6356 (Impresso) e 2317-2983 (Eletrônico)