Racismo-Patriarcal-Capitalista na Escola: O que as Falas (Não) Revelam? / Patriarcal-Capitalist-Racism at School: What do the Speech (Don't) Reveal?

Elaine Ferreira Nascimento, Francisca Kananda Lustosa dos Santos

Resumen


Este artigo se trata de um recorte de dissertação de mestrado em Políticas Públicas. Assim, tem-se como problema: O racismo, o capitalismo e o patriarcado posicionam mulheres negras na pirâmide mais baixa da sociedade? E como objetivos: analisar de que forma o racismo, patriarcado e capitalismo atravessam as mulheres e meninas negras na camada social mais baixa da hierarquia social. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo junto à pesquisa bibliográfica, na qual usou-se como abordagem metodológica a teoria da interseccionalidade junto à teoria Histórica Dialética, sendo uma pesquisa qualitativa. Obteve-se como resultado e descoberta que ainda é preciso avançar muito em termos de tratamento de raça, gênero e classe na escola.

 

Plavras-chave: Interseccionalidade. Escola. Racismo. Meninas Negras.

 

ABSTRACT

 

This article is an excerpt from a master's thesis in public policy. Thus, the problem is: Do racism, capitalism and patriarchy position black women in the lowest pyramid of society? And with objectives: to analyze how racism, patriarchy and capitalism cross black women and girls in the lowest social layer of the social hierarchy. For that, a field research was carried out with the bibliographical research, in which the intersectionality theory was used as a methodological approach with the Historical Dialectical theory, being a qualitative research. It was obtained as a result and discovery that much progress is still needed in terms of treatment of race, gender and class in school.

 

Keywords: Intersectionality. School. Racism. Black Girls.

 


Referencias


AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. Pólen Produção Editorial LTDA, 2019.

ALMEIDA, Silvio Luiz de. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte (MG): Letramento, 2018.

ALVES, Érica Fernandes; FERREIRA, Geniane Diamante Ferreira. O corpo negro como lócus da negação da identidade. Revista Graphos, v. 20, n. 2, p. 175-189, 2018.

ARCOVERDE, Mariana Torreão Brito. Gênero e interseccionalidade: chaves de leitura para um feminismo latino-americano. São Paulo: USP: Anais do II Simpósio Internacional Pensar e Repensar a América Latina, 2016.

ASSIS, Jussara Francisca de. Interseccionalidade, racismo institucional e direitos humanos: compreensões à violência obstétrica. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 133, p. 547-565, set./dez. 2018.

BIROLI, F.; MIGUEL, L.F.. Gênero, raça, classe: opressões cruzadas e convergências na reprodução das desigualdades. Mediações. Londrina, V. 20 N. 2, P. 27-55, JUL./DEZ. 2015.

BIROLI, Flávia. Gênero e desigualdades: os limites da democracia no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2018.

BRASIL. Resolução nº 510/2016, de 07 de abril de 2016. Dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais na utilização de dados diretamente obtidos com os participantes ou de informações identificáveis ou que possam acarretar riscos maiores do que os existentes na vida cotidiana. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2016/res0510_07_04_2016.html. Acesso em: 14

BRASILEIRAS. Anais do Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão, v. 10, n. 2, 2019.

CARAPELLO, Raquel. O racismo camuflado pelo Bullying. Revista Educação-UNG-Ser, v. 15, n. 1, p. 171-178, 2020.

CARNEIRO, Aparecida Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. 2005. Universidade de São Paulo, São Paulo, p. 96-124, 2005.

COLLINS, P. H. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo: Boitempo, 2019.

COLLINS, P. H. Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória. Parágrafo. Jan/jun. 2017 v.5, n.1. Disponível em: file:///C:/Users/Eliane%20Rosa/Downloads/559-1734-1-PB.pdf. Acesso em: 31 de julho. De 2020.

COSTA, Marco Antonio F da.; COSTA, Maria de Fátima Barrozo da. Projeto de Pesquisa: entenda e faça. Editora Vozes Limitada, 2017.

CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, ano 10, 1º sem. 2002, p. 171-188. Disponível em: Acesso em: 21 agost. 2020.

CURIEL, Ochy. Los aportes de lasafrodescendientes a lateoría y lapráctica feminista. Revista Perfiles del Feminismo Iberoamericano, v. 3, 2007.

de mai. De 2020.

GARGALLO, Francesca. Feminismo Latinoamericano. Revista Venezolana de Estudios de laMujer, Caracas , v. 12, n. 28, p. 17-34, jun. 2007.

GOMES, Romeu. Análise e interpretação de dados de pesquisa qualitativa. Pesquisa social: teoria, método e criatividade, v. 26, p. 79-108, 2007.

HOLLANDA, Heloisa Buarque de et al. Interseccionalidades: pioneiras do feminismo negro brasileiro. Bazar do Tempo Produções e Empreendimentos Culturais LTDA, 2020.

HOOKS, Bell. Feminist theory: from margin to center. Boston: South End Press, 1984.

MACHADO, Bárbara Araújo. Interseccionalidade, consubstancialidade e marxismo: debates teóricos e políticos. in: Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas sobre Marx e o Marxismo (NIEP-Marx)(org). Anais do Colóquio Internacional Marx e o Marxismo, p.1867-1917, 2017.

MINAYO, Maria Cecília De Sousa. O DESAFIO DO CONHECIMENTO: Pesquisa Qualitativa em Saúde. 11 ed. São Paulo: Hucitec, 2008.

MORAES, Eunice Léa. A interseccionalidade Interseccionalidade. Letras & Letras, v. 36, n. 1, p. 261-276, 2020.

MOREIRA, Carol et al. A EROTIZAÇÃO DA MULHER NEGRA NAS MÍDIAS

MUNANGA, Kabengele. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. Palestra proferida, 1-17, 2004. 731, 2004. Disponível em: https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2014/04/ Uma-abordagem-conceitual-das- nocoes-de-raca-racismo-dentidade-eetnia.pdf

OLIVEIRA, Maria José Santos. Reflexões sobre Negras (in) confidências: Bullying não. Isto é Racismo. Revista Interdisciplinar de gestão social, v. 4, n. 1, 2015.

OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ. Visualizing the Body: Western Theories and African Subjects in: COETZEE, Peter H.; ROUX, Abraham P.J. (eds). The African Philosophy Reader. New York: Routledge, 2002, p. 391-415. Tradução para uso didático de wanderson flor do nascimento.

POLIDO, Caroline. Significações de crianças e professores da educação infantil sobre direitos humanos: relatos de uma pesquisa-ação. Dissertação (mestrado em educação)- Instituto de Biociências do Câmpus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista. Rio claro, p. 191. 2021.

RIBEIRO, Stephanie. Lugar de fala: o medo branco. Portal geledés, 2017.

SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiovani. O poder do macho. Editora Moderna, 1987.

STELZER, Joana; DE MORAES KYRILLOS, Gabriela. Inclusão da Interseccionalidade no âmbito dos Direitos Humanos. Revista Direito e Práxis, 2020.




DOI: http://dx.doi.org/10.12819/2023.20.12.8

Enlaces refback

  • No hay ningún enlace refback.


Licencia de Creative Commons
Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 4.0 Internacional.

Ficheiro:Cc-by-nc-nd icon.svg

Atribuição (BY): Os licenciados têm o direito de copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, conquanto que deem créditos devidos ao autor ou licenciador, na maneira especificada por estes.
Não Comercial (NC): Os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, desde que sejam para fins não-comerciais
Sem Derivações (ND): Os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar apenas cópias exatas da obra, não podendo criar derivações da mesma.

 


ISSN 1806-6356 (Impresso) e 2317-2983 (Eletrônico)