Racismo-Patriarcal-Capitalista na Escola: O que as Falas (Não) Revelam? / Patriarcal-Capitalist-Racism at School: What do the Speech (Don't) Reveal?
Resumen
Este artigo se trata de um recorte de dissertação de mestrado em Políticas Públicas. Assim, tem-se como problema: O racismo, o capitalismo e o patriarcado posicionam mulheres negras na pirâmide mais baixa da sociedade? E como objetivos: analisar de que forma o racismo, patriarcado e capitalismo atravessam as mulheres e meninas negras na camada social mais baixa da hierarquia social. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo junto à pesquisa bibliográfica, na qual usou-se como abordagem metodológica a teoria da interseccionalidade junto à teoria Histórica Dialética, sendo uma pesquisa qualitativa. Obteve-se como resultado e descoberta que ainda é preciso avançar muito em termos de tratamento de raça, gênero e classe na escola.
Plavras-chave: Interseccionalidade. Escola. Racismo. Meninas Negras.
ABSTRACT
This article is an excerpt from a master's thesis in public policy. Thus, the problem is: Do racism, capitalism and patriarchy position black women in the lowest pyramid of society? And with objectives: to analyze how racism, patriarchy and capitalism cross black women and girls in the lowest social layer of the social hierarchy. For that, a field research was carried out with the bibliographical research, in which the intersectionality theory was used as a methodological approach with the Historical Dialectical theory, being a qualitative research. It was obtained as a result and discovery that much progress is still needed in terms of treatment of race, gender and class in school.
Keywords: Intersectionality. School. Racism. Black Girls.
Referencias
AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. Pólen Produção Editorial LTDA, 2019.
ALMEIDA, Silvio Luiz de. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte (MG): Letramento, 2018.
ALVES, Érica Fernandes; FERREIRA, Geniane Diamante Ferreira. O corpo negro como lócus da negação da identidade. Revista Graphos, v. 20, n. 2, p. 175-189, 2018.
ARCOVERDE, Mariana Torreão Brito. Gênero e interseccionalidade: chaves de leitura para um feminismo latino-americano. São Paulo: USP: Anais do II Simpósio Internacional Pensar e Repensar a América Latina, 2016.
ASSIS, Jussara Francisca de. Interseccionalidade, racismo institucional e direitos humanos: compreensões à violência obstétrica. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 133, p. 547-565, set./dez. 2018.
BIROLI, F.; MIGUEL, L.F.. Gênero, raça, classe: opressões cruzadas e convergências na reprodução das desigualdades. Mediações. Londrina, V. 20 N. 2, P. 27-55, JUL./DEZ. 2015.
BIROLI, Flávia. Gênero e desigualdades: os limites da democracia no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2018.
BRASIL. Resolução nº 510/2016, de 07 de abril de 2016. Dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais na utilização de dados diretamente obtidos com os participantes ou de informações identificáveis ou que possam acarretar riscos maiores do que os existentes na vida cotidiana. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2016/res0510_07_04_2016.html. Acesso em: 14
BRASILEIRAS. Anais do Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão, v. 10, n. 2, 2019.
CARAPELLO, Raquel. O racismo camuflado pelo Bullying. Revista Educação-UNG-Ser, v. 15, n. 1, p. 171-178, 2020.
CARNEIRO, Aparecida Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. 2005. Universidade de São Paulo, São Paulo, p. 96-124, 2005.
COLLINS, P. H. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo: Boitempo, 2019.
COLLINS, P. H. Se perdeu na tradução? Feminismo negro, interseccionalidade e política emancipatória. Parágrafo. Jan/jun. 2017 v.5, n.1. Disponível em: file:///C:/Users/Eliane%20Rosa/Downloads/559-1734-1-PB.pdf. Acesso em: 31 de julho. De 2020.
COSTA, Marco Antonio F da.; COSTA, Maria de Fátima Barrozo da. Projeto de Pesquisa: entenda e faça. Editora Vozes Limitada, 2017.
CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, ano 10, 1º sem. 2002, p. 171-188. Disponível em: Acesso em: 21 agost. 2020.
CURIEL, Ochy. Los aportes de lasafrodescendientes a lateoría y lapráctica feminista. Revista Perfiles del Feminismo Iberoamericano, v. 3, 2007.
de mai. De 2020.
GARGALLO, Francesca. Feminismo Latinoamericano. Revista Venezolana de Estudios de laMujer, Caracas , v. 12, n. 28, p. 17-34, jun. 2007.
GOMES, Romeu. Análise e interpretação de dados de pesquisa qualitativa. Pesquisa social: teoria, método e criatividade, v. 26, p. 79-108, 2007.
HOLLANDA, Heloisa Buarque de et al. Interseccionalidades: pioneiras do feminismo negro brasileiro. Bazar do Tempo Produções e Empreendimentos Culturais LTDA, 2020.
HOOKS, Bell. Feminist theory: from margin to center. Boston: South End Press, 1984.
MACHADO, Bárbara Araújo. Interseccionalidade, consubstancialidade e marxismo: debates teóricos e políticos. in: Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas sobre Marx e o Marxismo (NIEP-Marx)(org). Anais do Colóquio Internacional Marx e o Marxismo, p.1867-1917, 2017.
MINAYO, Maria Cecília De Sousa. O DESAFIO DO CONHECIMENTO: Pesquisa Qualitativa em Saúde. 11 ed. São Paulo: Hucitec, 2008.
MORAES, Eunice Léa. A interseccionalidade Interseccionalidade. Letras & Letras, v. 36, n. 1, p. 261-276, 2020.
MOREIRA, Carol et al. A EROTIZAÇÃO DA MULHER NEGRA NAS MÍDIAS
MUNANGA, Kabengele. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. Palestra proferida, 1-17, 2004. 731, 2004. Disponível em: https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2014/04/ Uma-abordagem-conceitual-das- nocoes-de-raca-racismo-dentidade-eetnia.pdf
OLIVEIRA, Maria José Santos. Reflexões sobre Negras (in) confidências: Bullying não. Isto é Racismo. Revista Interdisciplinar de gestão social, v. 4, n. 1, 2015.
OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ. Visualizing the Body: Western Theories and African Subjects in: COETZEE, Peter H.; ROUX, Abraham P.J. (eds). The African Philosophy Reader. New York: Routledge, 2002, p. 391-415. Tradução para uso didático de wanderson flor do nascimento.
POLIDO, Caroline. Significações de crianças e professores da educação infantil sobre direitos humanos: relatos de uma pesquisa-ação. Dissertação (mestrado em educação)- Instituto de Biociências do Câmpus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista. Rio claro, p. 191. 2021.
RIBEIRO, Stephanie. Lugar de fala: o medo branco. Portal geledés, 2017.
SAFFIOTI, Heleieth Iara Bongiovani. O poder do macho. Editora Moderna, 1987.
STELZER, Joana; DE MORAES KYRILLOS, Gabriela. Inclusão da Interseccionalidade no âmbito dos Direitos Humanos. Revista Direito e Práxis, 2020.
DOI: http://dx.doi.org/10.12819/2023.20.12.8
Enlaces refback
- No hay ningún enlace refback.
Este obra está bajo una licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 4.0 Internacional.
Atribuição (BY): Os licenciados têm o direito de copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, conquanto que deem créditos devidos ao autor ou licenciador, na maneira especificada por estes.
Não Comercial (NC): Os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar a obra e fazer trabalhos derivados dela, desde que sejam para fins não-comerciais
Sem Derivações (ND): Os licenciados podem copiar, distribuir, exibir e executar apenas cópias exatas da obra, não podendo criar derivações da mesma.
ISSN 1806-6356 (Impresso) e 2317-2983 (Eletrônico)